quarta, 24 de abril de 2024
AÇÃO DO MPF

'Vítima de jogo político', afirma prefeito de Itaporã

Pacco alega também que realizou a aquisição dos móveis, mesmo com a creche ainda em reforma

11 março 2018 - 12h35Por Da redação

O prefeito de Itaporã, Marcos Pacco (PSDB), disse, em nota, que ainda não foi notificado a respeito da ação movida pelo MPF (Ministério Público Federal) contra ele por um suposto ato de improbidade administrativa e afirmou ser vítima de ‘jogo político’. Conforme denúncia do órgão, ele teria realizado compras de móveis para uma creche ainda inacabada, em 2012, quando governava a cidade.

De acordo o material publicado no site da prefeitura, Pacco disse ter sido realizado pregão com todas as publicações devidas, “de forma correta, dentro do prazo e publicadas nos órgãos oficiais do município” e que realmente adquiriu esses produtos.

Em seguida ele disse respeitar o Ministério Público Federal sobre a denúncia, porém, alega que os recursos de R$ 104 mil chegaram aos cofres do município pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), exclusivamente para a compra dos móveis.

Pacco alega também que realizou a aquisição dos móveis, mesmo com a creche ainda em reforma e os deixou guardados, usando eles quatro anos depois, quando retomou o mandato.

“Fizemos isso para aplicar o dinheiro destinado com uma lista especifica listada pelo FNDE e simplesmente agilizamos o pregão para comprar os móveis nos preços condizentes com os recursos recebidos na época”.

O prefeito também disse estar tranquilo e afirmo que as denúncias contra ele são parte de um jogo político.

“Estou tranquilo e vou responder estas acusações que chegaram o Ministério Público, pois fizemos tudo dentro da transparência. Quanto a denúncia, estamos tranquilos, para nós já não é novidade, pois já houve dezenas de denúncias referentes a esta creche e até mesmo uma CPI e outras tentativas de jogo político”, diz a nota publicada no site da prefeitura.

O caso

O Ministério Público Federal ajuizou ação na Justiça contra Marcos Pacco alegando improbidade administrativa. Conforme o órgão, existe a suspeita de fraude nos documentos relacionados a compra desses equipamentos.

A investigação revelou que a obra de construção do prédio da escola pública estava inacabada e não poderia, portanto, receber os equipamentos e os móveis comprados no valor de R$ 115 mil à época, sendo R$ 104 mil do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e R$ 10 mil de contrapartida do município.

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