O ministro da Justiça do Paraguai, Julio Javier Ríos, disse ao ABC Color que autoridades paraguaias já teriam sido alertadas para a iminência do motim que terminou com 10 detentos mortos, uns decapitados, outros queimados e mortos a tiros.
O massacre aconteceu dentro da prisão de San Pedro, cidade no país vizinho distante 250 quilômetros de Paranhos.
A ocorrência é resultado da guerra pelo domínio do narcotráfico na fronteira entre a facção brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) e Clã Rotela, grupo criminoso instalado no país vizinho.
Ao jornal paraguaio, Ríos confirmou que vídeos que circulavam em grupos do WhatsApp anunciavam a matança, porém nada foi feito pelas autoridades como medida de prevenção.
O então diretor do presídio de San Pedro, Wilfrido Quintana, o diretor de Estabelecimentos Penitenciários, Blaz Martínez, foram exonerados.