DivulgaçãoA advogada Laura Casuso, de 54 anos, vítima de um atentado na noite de ontem (12/11), em Pedro Juan Caballero, e que morreu horas depois no hospital do município, pode ter sido executada por pistoleiros brasileiros, segundo informou nesta terça-feira (13/11), à rádio Abc Color, Teófilo Gimenez, chefe de segurança pública da cidade que faz fronteira com Ponta Porã.
Ela foi alvo de 14 disparos realizados por três ou quatro homens armados. De acordo com a polícia do país vizinho, os suspeitos estavam a bordo de um van preta, tipo Toyota Hilux. Os agentes também trabalham com a hipótese de que o carro pode ser produto de roubo no Brasil.
"Nós presumimos que eles são brasileiros porque a polícia brasileira emitiu vários mandados de prisão para roubo de veículos dessas características", afirmou Gimenez.
O chefe de segurança disse ainda na entrevista para a emissora de rádio que é quase improvável que os autores dos disparos tenham fugido para o Brasil, visto que o local da execução é distante da linha de fronteira.
“De onde aconteceu o crime para chegar à linha internacional de fronteira, são 400 metros”, comentou acrescentando também que o assassinato aconteceu por volta de 19h45 e não 18h11 como mostram as imagens das câmeras de segurança.
O atentado
Laura no momento do atentado não usava colete à prova de balas, e dos 14 disparos efetuados, oito atingiram a advogada que trabalhava para os narcotraficantes Jarvis Chimenez Pavão e Marcelo Piloto Pinheiro.
A execução aconteceu quando a vítima participava de uma reunião da maçonaria e saiu para atender a um telefonema, conforme o Abc Color.
Como noticiado mais cedo pelo Conesul News, Laura Casuso foi socorrida, encaminhada para um hospital particular da cidade paraguaia, passou por cirurgia, porém não resistiu e faleceu horas depois.
A polícia recolheu no local do atentado, 19 cápsulas calibre nove milímetros e o carro que pode ter sido usado no crime, foi encontrado abandonado perto de um supermercado paraguaio.
