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Cão encontra fuzil que pode ter sido usado em sequestros

Cão encontra fuzil que pode ter sido usado em sequestros

10 janeiro 2012 - 15h50
G1 MS

Um cão farejador da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) encontrou na tarde desta segunda-feira (9), um fuzil que pode ter sido usados em sequestros em Campo Grande.

O fuzil foi localizado durante varredura em uma área de mata, no Parque dos Poderes, próxima ao local onde famílias foram mantidas em cativeiro entre à noite de sábado (7) e a madrugada de domingo (8).

A arma, segundo a polícia, é artesanal, sendo uma adaptação de um fuzil 762 e de uma espingarda calibre 36. O cão que localizou o artefato, conforme o Cigcoe, se chama Boris e tem como especialidade farejar armas e explosivos. “Boris é um animal muito experiente, responsável por diversas apreensões.

Quando alguma autoridade vem para o estado, é ele que faz as varreduras anti explosivos”, diz o major do Cigcoe, Wagner Ferreira da Silva. Prisão de suspeitos Ainda no domingo (8), três jovens, todos com 21 anos, foram presos em Ponta Porã, com os veículos roubados das vítimas dos sequestros.

Segundo a Polícia Civil, as vítimas, sete adultos e duas crianças, de 7 e 3 anos, foram roubadas pelos mesmos assaltantes em horários diferentes.

O primeiro roubo aconteceu no sábado (7), por volta das 22h30 (horário de MS), no conjunto Mata do Jacinto. Cerca de uma hora depois, outra família foi rendida, no bairro vizinho (Carandá Bosque II).

Todos foram levados a um matagal próximo ao Parque dos Poderes, região norte da cidade. No local, alguns dos reféns foram amarrados. Integrantes do grupo vigiaram o cativeiro enquanto as caminhonetes eram levadas rumo ao país vizinho.

Eles foram liberados por volta das 5h30 de domingo (8). De acordo com o delegado Odorico Mesquita, da 1ª DP de Ponta Porã, policiais militares viram os dois veículos entrando juntos na cidade e seguindo em direção à linha de fronteira.

Os suspeitos foram abordados na avenida Marechal Floriano, que de acordo com o delegado separa os dois países. Mesquita disse ao G1 que os policiais desconfiaram dos jovens quando eles caíram em contradição ao explicar a origem dos veículos.

Os três foram levados para a delegacia e a polícia de Campo Grande foi contatada. De acordo com relatos das vítimas à polícia, o suspeito que vigiava o cativeiro fugiu ao receber uma ligação dizendo que os comparsas haviam sido presos em Ponta Porã.

Por meio das placas foi possível descobrir sobre o roubo. Segundo o delegado, os rapazes disseram, em depoimento, que foram contratados para levar os veículos até o Paraguai e negaram participação nos assaltos. No entanto, Mesquita afirma que há indícios de envolvimento dos suspeitos no roubo.

Fotos dos presos foram encaminhadas a Campo Grande e devem passar pelo reconhecimento das vítimas.

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