“Li todo o processo de 1.200 laudas. Não existe prova contra o empresário”, afirma o advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, que entrou no caso há cerca de 15 dias, após o julgamento ser adiado duas vezes por solicitação do advogado Valdir Custódio da Silva e do juiz Alexandre Ito determinar que mais um advogado fosse colocado no caso.
Além disso, o juiz afirmou que iria decretar a prisão de Miguel Bacargi caso houvesse novo pedido de adiamento.
De acordo com o advogado, a acusação contra o empresário é por conta de supostas traições que ocorrem um ano antes do crime, quando a esposa de Miguel teria se envolvido com o tatuador. “Mas não há prova dessa traição. Não existe um único fato que leve a autoria do crime”, diz.
Ele contesta o fato de “nem de perto se chegou ao executor do crime, só chegaram até o suposto mandante, o empresário”. O tatuador foi atingido por tiros em seu estúdio.
A defesa também lembra que “o acusado de ser o intermediário, o policial aposentado Celino Antônio Cabral, foi absolvido por falta de indícios que tenha participado do homicídio e o Ministério Público nem recorreu”.
Durante o julgamento, a defesa diz que vai trabalhar para “clarear as provas”, pois “quem tem que plantar a dúvida é a acusação”.
Mas José faz questão de frisar que é um júri difícil por conta da repercussão do crime, mas tranquilo quanto as provas que não existem.
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