Divulgação/ACB ColorEsta suspensa desde a tarde de ontem (7/1), a entrada de carretas bitrens brasileiros no Paraguai. O anúncio foi feito por meio do Ministério de Obras Públicas e Comunicações do País vizinho, sob a alegação de que os veículos estavam circulando apenas como 'experiência' até o Porto de Concepción, que fica a 220km de Ponta Porã.
De acordo com a imprensa paraguaia, 7 de janeiro de 2018 o governo paraguaio liberou as carretas com grãos de soja a circularem em um trecho da Rota N ° 5 General Bernardino Caballero, que liga a fronteira sul-mato-grossense até Concepción, para as cargas serem descarregadas no porto.
Até então a medida vigorava em caráter experimental e foi suspensa após reunião entre o ministro de obras Arnoldo Wiens e a federação de caminhoneiros do Paraguai. Ao site ABC Color, o presidente da federação defendeu que o país não tem estrutura para receber as carretas bitrens (com dois semirreboques).
“Se você for trabalhar com essa modalidade, você deve primeiro criar uma política de transporte”, afirmou em entrevista ao jornal paraguaio. Agora o transporte só pode ser feito em caminhões convencionais.
O porto de Concepción foi reformado em 2017 para receber as cargas de soja sul-mato-grossense e facilitar a exportação dos grãos para a Argentina. Foram investidos US$ 7,5 milhões na modernização das estruturas do terminal, mas com previsão de alcançarem os US$ 12 milhões de investimentos.
A reforma duplicou a capacidade de armazenamento de grãos através da ampliação dos silos e melhorou a infraestrutura do porto. Para transportar um milhão de toneladas de soja brasileira, serão necessários 33 mil caminhões.
