sábado, 20 de abril de 2024
PARAGUAI

Justiça paraguaia dá ordem de extradição a Marcelo Piloto

28 outubro 2018 - 10h22Por Da redação

O juiz Alicia Pedrozo de ontem (27/10), o pedido de extradição de Marcelo Fernando Pinheiro Veiga para o Brasil, depois de ter sido registrado nos últimos meses, duas tentativas para resgatá-lo, por membros do Comando Vermelho.

Em ambos os casos, esses planos foram frustrados pela Polícia Nacional, depois de realizar um trabalho de inteligência. Um deles foi no bairro de San Vicente, em Assunção, e o segundo na cidade de Presidente Franco, no departamento de Alto Paraná.

No entanto, o juiz disse em sua carta que a extradição de recém-nascido brasileiro entrará em vigor uma vez que os casos criminais pendentes no Paraguai está terminado posteriormente.

No país, o curso é processos de produção narco documentos inautênticos abertos, violação da lei de armas e assassinato.

A decisão do juiz deve ser comunicada à Cooperação Judiciária e Assistência Jurídica Internacional do Supremo Tribunal de Justiça (CSJ) e do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que por sua vez transmitirá a resolução à Embaixada do Brasil.

Também à Interpol, para que os meios sejam arbitrados de modo que a falha possa ser cumprida.

Marcelo é acusado no Brasil por tráfico de drogas, roubo, assalto à mão armada, homicídio, associação criminosa, entre outros. Atualmente, ele tem mais de 20 mandados de prisão.

De lá, ele coordenou o tráfico internacional de drogas, além de fornecer armas e munição aos seus operadores no Rio de Janeiro, Brasil, de acordo com a investigação contra ele.

Piloto foi preso em Encarnación em dezembro de 2017, após uma operação conjunta entre a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), a Polícia Federal do Brasil e a DEA dos Estados Unidos.

Tentativas de resgate

No início deste mês, supostos integrantes do Comando Vermelho foram presos depois que foi descoberto que eles tinham um plano de resgate para Marcelo Piloto.

Nessa ocasião, numa casa em Assunção, os agentes intervenientes encontraram sete fuzis, 15 pistolas, munições de guerra, explosivos, pregos, equipamentos de comunicação e balaclavas.

Na ocasião foram capturados brasileiro Alan Neves da Conceição (23), Juárez Italo Paiva Neto (37), Thiago Lucas Gonçalves (23), Wanderson Ferreira de Paula Silva (20), assim como Luis Roberto Gómez Gaona, que seria um parceiro Paraguaio Todos se abstiveram de declarar.

O segundo plano frustrado ocorreu nas primeiras horas de quarta-feira passada, quando a Polícia Nacional chegou a uma casa localizada na rua Avenida Miguel Medina quase segunda-feira, Presidente Franco, Alto Departamento Paraná para realizar uma pesquisa.

Durante a operação foram mortos três membros suspeitos de grupos criminais com base no Brasil e foram apreendidos: uma AK-47 RA-15, uma pistola 56, uma pistola de 9 mm, cerca de 80 kg de gel de explosivo, unhas miguelito, cabo detonador, equipamento de rádios de comunicação e dois veículos; em um deles havia uma quantidade importante de explosivos.

O carro-bomba que não pôde ser desativado em sua totalidade foi detonado pela polícia em uma área desimpedida da cidade de Cedrales, no Alto Paraná.

De acordo com o uniformizado, o poder dos explosivos poderia ter matado pelo menos cem pessoas se eles conseguissem chegar ao Agrupamento Especializado.

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