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POLÍCIA

PF pede mais 90 dias para investigar quem financiou defesa de agressor de Bolsonaro

17 janeiro 2019 - 14h15Por G1

A Polícia Federal de Minas Gerais pediu à Justiça mais 90 dias para conclusão do inquérito que investiga quem financiou a defesa de Adélio Bispo - agressor confesso de Jair Bolsonaro (PSL), à época candidato a presidente da República. O crime aconteceu no dia 6 de setembro do ano passado.

De acordo com o delegado Rodrigo Morais, ainda não houve decisão sobre a requisição. Bispo foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional, no dia 2 de outubro. Dois dias depois ele se tornou réu.

O primeiro inquérito da PF concluiu que o agressor agiu sozinho no momento do ataque e que a motivação “foi indubitavelmente política”.

No dia 21 de dezembro, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, responsável pela defesa de Adélio Bispo. O objetivo da operação foi tentar identificar quem estaria financiando a defesa do autor do atentado ocorrido em Juiz de Fora, na Zona da Mata.

Na época da operação, o advogado Zanone afirmou que acompanhou toda a ação dos policiais federais e voltou a dizer que o nome de quem o contratou para defender Adélio é sigiloso.

O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, disse que o objetivo da operação é não deixar nenhuma dúvida e que a investigação sobre a participação de mais alguém está próxima de ser encerrada.

Segundo inquérito

Um segundo inquérito, em andamento, foi aberto para dar continuidade às apurações, visando comprovar “participação de terceiros ou grupos criminosos” no atentado ao político fora do local do crime.

O ataque contra Bolsonaro aconteceu quando o presidenciável participava de um ato de campanha, em Juiz de Fora. O agressor, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante logo após o atentando e confessou a autoria do crime. Ele está detido no presídio de segurança máxima de Campo Grande.

Bolsonaro levou uma facada, que causou lesões no intestino. Ele passou por cirurgias em Juiz de Fora e em São Paulo. Um novo procedimento ainda será realizado para a retirada da bolsa de colostomia.

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