De acordo com a polícia, o sequestro foi comunicado na sexta-feira pelo filho da vereadora, que prestou queixa na Polícia Civil de Água Clara. Ele disse que estaria recebendo ameaças e que sua mãe teria sido sequestrada em Campo Grande. No início, o valor da recompensa seria R$ 15 mil, mas acabou caindo para R$ 5 mil.
O caso foi repassado para o Garras em Campo Grande. O delegado disse que “tinha algo errado” na forma como o sequestro era conduzido, pois a própria vereadora entrava em contato com o filho e fazia a negociação. Ela dizia, segundo a polícia, que os sequestradores a teriam autorizado a falar.
Em alguns momentos, ela teria simulado que o telefone era retirado da mão dela. O dinheiro foi deposito em uma conta poupança que a polícia descobriu que a titular era a vereadora, fato que o filho desconhecia. Segundo a polícia, no início da tarde, a mulher ligou dizendo que seria liberada no centro de Campo Grande.
Quando foi encontrada, a vereadora já teria sacado R$ 2 mil do resgate e apenas R$ 500 foram encontrados na bolsa. Segundo Rodrigues, ela disse que precisava pagar umas dívidas e pediu o dinheiro para filho, mas que não era para ele relatar o sequestro. Para a polícia, o rapaz não teria envolvimento na falsa comunicação do crime.
O G1-MS tentou entrar em contato com a vereadora e o marido. O telefone dela estava desligado e, no caso dele, a informação é que posteriormente passaria o nome do advogado que representa a família, mas não houve novo contato.
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