"Os números mostram que ela (Dilma) tem as mãos amarradas. Se ela praticamente só paga restos de exercícios anteriores, quer dizer que os gastos do PAC até agora tiveram pouca influência de programas novos adotados por iniciativa da presidente", analisa Salto. A prometida decolagem dos investimentos dependeria, segundo Cortez, da realização de reformas que permitissem reduzir gastos com pessoal e outras despesas obrigatórias que deixam pouco espaço para investir. Hoje, gastos fixos - como salários, previdência, dívida e repasses a Estados e municípios - consomem R$ 9 de cada R$ 10 que o governo arrecada. Resta apenas R$ 1 para investir. A aproximação com os parlamentares foi dificultada pelo corte de R$ 50 bilhões no Orçamento anunciado em fevereiro, o que praticamente inviabilizou a liberação de recursos para emendas de parlamentares e causou descontentamento na base. Além disso, observou Cortez, Dilma adotou um estilo centralizador nas nomeações para o governo. "Tudo isso tudo gerou desgaste com a base", disse Cortez.
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