quinta, 25 de abril de 2024
POLÍTICA

Giroto se entrega após decisão do STF na Lama Asfáltica

08 maio 2018 - 17h05Por Da redação

O ex-deputado federal e ex-secretário de Obras do Estado, Edson Giroto se entregou na sede da Polícia Federal de Campo Grande nesta terça-feira (8). Ele chegou à superintendência da PF um dia depois do STF (Supremo Tribunal Federal) encaminhar o pedido à Justiça Federal em Mato Grosso do Sul.

Além de Giroto, também estão na sede da PF Flávio Schrocchio e Wilson Roberto Mariano, outros implicados na Operação Lama Asfáltica e alvos da decisão do STF, segundo noticiou o site Midiamax.

A íntegra da decisão do STF encaminhada tanto ao TRF3 (Tribunal Regional da 3ª Região) quanto à 3ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande ainda está sob sigilo.

Giroto, Amorim e os réus Rachel Rosana Portela Giroto, Elza Cristina Araújo dos Santos, Flávio Schrocchio, Ana Paula Amorim Dolzan, Wilson Mariano e Mariane Mariano foram presos no último dia 9 de março, mas conseguiram um habeas corpus no TRF3 em 19 de março, quando o Tribunal substituiu a prisão por outras medidas cautelares.

Por serem mães, as mulheres ficam em prisão domiciliar, de acordo com o pedido.

No final de abril, a PGR (Procuradoria Geral da República) ingressou no Supremo com uma liminar para suspender a decisão do TRF3 que garantiu a liberdade dos acusados.

No pedido, Raquel Dodge afirma que a decisão colegiada da corte superior foi ‘desrespeitada em sua autoridade e, na prática, perdeu sua eficácia, por meio de acórdãos da Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, da lavra do Desembargador Federal Paulo Fontes’.

Raquel argumenta ainda que os dois habeas corpus concedidos que colocaram em liberdade os oito réus, ambos decisão do tribunal regional, ‘desafiam a autoridade’ do STF.

A Operação Lama Asfáltica apura prática de crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos, peculato e direcionamento de licitações, com prejuízos que podem chegar a R$ 2 bilhões, segundo levantamento apontado pela força tarefa formada por Polícia Federal, CGU (Controladoria-Geral da União), Receita Federal e MP-MS (Ministério Público Estadual).

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