sábado, 20 de abril de 2024
SEGURANÇA

Presidente Bolsonaro cancela ida ao Fórum Econômico de Davos

09 janeiro 2020 - 10h45Por G 1

O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, informou nesta quinta-feira, dia 08 de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro cancelou a ida ao Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça).

Na última segunda-feira, o próprio presidente chegou a dizer que poderia não ir ao fórum. Sem dar detalhes, afirmou na ocasião que "o mundo tem seus problemas, questão de segurança".

"Davos, está cancelada a ida do presidente, falei com ele há pouco. As razões para o cancelamento por parte do presidente são aquelas que já estamos esboçando há tempos", declarou Rêgo Barros nesta quarta-feira.

"O presidente e os assessores analisaram uma série de aspectos: aspectos econômicos, aspectos de segurança, aspectos políticos. E o somatório desses aspectos, quando levados à apreciação do presidente, lhe permitiu avaliar que não seria o caso, neste momento, de participar desse fórum", acrescentou.

O Fórum Econômico é realizado há quase 50 anos e, no encontro, líderes mundiais e chefes das maiores empresas do mundo discutem medidas para o aquecimento da economia global.

A reunião deste ano acontecerá entre os dias 21 e 24 deste mês. Entre os temas de discussão, estão "Economias mais justas", "Como salvar o planeta", "Futuros saudáveis" e "Tecnologia para o bem".

No encontro do ano passado, Bolsonaro fez um discurso no qual afirmou que gostaria de compatibilizar a preservação ambiental e o avanço econômico.

Crise EUA-Irã

Ao informar que Bolsonaro havia decidido cancelar a viagem, Otávio Rêgo Barros foi questionado se a crise entre Estados Unidos e Irã seria um dos motivos. O porta-voz, então, respondeu:

"Não há absolutamente nenhuma ligação com o fato ocorrido há pouco no Irã e no Iraque, envolvendo os Estados Unidos."

Segundo Rêgo Barros, a segurança é "um dos aspectos, não é prioritário nem minoritário".

A crise EUA-Irã se aprofundou na semana passada, quando o principal general iraniano, Qassem Soleimani, foi morto em um ataque ordenado pelo governo de Donald Trump.

O Irã respondeu ao ataque ao disparar mísseis contra duas bases militares usadas por americanos no Iraque.

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