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Governo do Estado vai avaliar posicionamento dos servidores em relação à proposta de abono salarial

12 abril 2016 - 08h45Por Notícias MS
O Governo do Estado vai analisar as propostas dos servidores públicos apresentadas na reunião desta segunda-feira (11) . A reunião foi realizada na sede da Secretaria Estadual de Administração e Desburocratização (SAD) e teve como objetivo ouvir o posicionamento das diferentes categorias depois das assembleias setorizadas realizadas ao longo da semana passada.

Coordenada pelo titular da Sad, Carlos Alberto Assis, pelo secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, e pela vice-governadora, Rose Modesto, a reunião de hoje está dentro do Fórum Dialoga, instrumento estabelecido pelo Executivo para manter a conversação permanente com as mais de 40 instituições representativas dos servidores públicos estaduais. O posicionamento do Governo será repassado aos servidores em nova reunião, marcada para a próxima segunda-feira (18).

A proposta do governo estadual é pagar um reajuste de até 20% em forma de abono já partir deste mês de abril, depositando na folha que será paga no início maio. O abono teria validade por 13 meses, até o abril de 2017, quando entraria em vigor o saldo resultante da negociação salarial do ano que vem. Ao rejeitar o abono, as lideranças dos servidores presentes na reunião alegam que as categorias querem índices de reposição que sejam incorporados ao vencimento base.

O secretário da Segov, Eduardo Riedel, reforçou aos servidores o cenário de alta imprevisibilidade dos acontecimentos políticos e econômicos do País e disse que o Estado ‘agoniza’ com o pagamento de R$ 1,2 bilhão anuais da dívida com a União. "O Brasil quebrou. Mas temos que produzir um orçamento equilibrado para não entrar no caminho dos outros estados", afirmou, referindo-se aos nove estados que estão com salários do funcionalismo atrasados e aos 21 que não estão conseguindo provisionar o 13º salário. Riedel também reforçou que a proposta do abono é ser mais justo com quem tem um salário menor. "O abono foi pensado para favorecer quem ganha menos e que tem uma condição mais sofrida neste momento de grande recessão da economia brasileira", completou.

Respondendo às alegações das lideranças de que o Estado tem uma condição mais favorável devido ao seu perfil agroexportador e, portanto, poderia dar um reajuste maior, o subsecretário da Segov, Jader Rieffe Julianelli Afonso, explicou que, como prevê a Lei Kandir, exportações estão desoneradas de tributos. "A previsão de evolução da receita para este ano é de 5%, enquanto que as despesas devem aumentar 12%", afirmou.

A vice-governadora destacou a determinação do governador nas medidas de economia adotadas ano passado para manter as contas do estado em equilíbrio, tais como a revisão de contratos. "Mantivemos desde o início uma relação transparente com os servidores", afirmou.

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