"Não me permitiram ver [minhas netas] nem pelo vidro. Acredito que o Japão foi arbitrário comigo, não me deixaram ver nem pelo vidro", lamentou em entrevista à imprensa ao sair da sala de desembarque de aeroporto de Campo Grande.
"Quero fazer uma lápide, uma casinha assim com vidro resistente para colocar as duas urnas. Não quero enterrar porque não há necessidade, mas quero que fiquem juntos. As cinzas estão em porcelanas, com os nomes delas, por isso quero deixar em uma casinha de vidro", explicou.
Corpos queimados
Michele e Akemy eram campo-grandenses e foram encontradas mortas no apartamento onde moravam em Handa, provÃncia de Aichi ken, depois que os bombeiros foram chamados para um incêndio. Os corpos estavam carbonizados e tinham sinais de estrangulamento, segundo a imprensa local.
A polÃcia acredita que, depois de matar as duas mulheres, o autor do crime espalhou o combustÃvel para atear fogo no apartamento e eliminar possÃveis vestÃgios.
Os corpos das brasileiras foram cremados no dia 31 de janeiro, no crematório de Handa. A cerimônia de cremação foi realizada exatamente um mês depois que os corpos foram encontrados.