sábado, 20 de abril de 2024

Bacci e Porchat: primeiras vítimas da sombra de crise nas emissoras

Bacci e Porchat: primeiras vítimas da sombra de crise nas emissoras

08 dezembro 2014 - 10h00
TERRA

Primeiro o SBT desistiu de contratar Fábio Porchat por temer o cenário econômico de 2015. Agora é a Band que usa o mesmo argumento para cancelar o programa Tá na Tela e, assim, jogar um balde de água gelada no ‘menino de ouro’ Luiz Bacci.

Na Globo e na Record o clima não é diferente: expectativa de um período difícil, com menos verba para investimento em grandes contratações a fim de renovar a programação.

Porchat receberia no canal de Silvio Santos praticamente o mesmo salário de Bacci na Band: 300 mil reais. Nem é um valor tão alto para os padrões de ganhos de apresentadores.

Porém o SBT levou em consideração os gastos altos com a produção do programa que o humorista comandaria nas noites de sábado. Pesou também o fato de Porchat exigir ser dono do formato. Ou seja, ao sair da emissora levaria a atração com ele.

No caso de Luiz Bacci, o Tá na Tela gerou crescimento de audiência na faixa das 15h às 17h. Mas ficou distante da média esperada pela direção da Band: 5 pontos.

No ar desde agosto, o programa recebeu apoio relevante para pontuar no Ibope: o apresentador e sua equipe fizeram algumas viagens internacionais para gravar matérias.

Bacci agora comandará a edição nacional do Café com Jornal, das 8h às 9h30. É uma resposta da Band aos investimentos que Globo, Record e SBT fazem no telejornalismo matinal.

Como compensação pelo fim de seu programa e a transferência para a bancada do Café com Jornal, Bacci deverá estrear em março a tão sonhada atração noturna com auditório.

O temor por queda no faturamento publicitário deverá fazer de 2015 um ano sem muitas novidades na grade das emissoras abertas. Isso pode ter um efeito positivo: obrigar os canais a serem mais criativos sem gastar tanto dinheiro.

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