quinta, 28 de março de 2024

Família de fisioculturista morta quer nova perícia

04 janeiro 2013 - 13h30
G1



O corpo da fisiculturista Fabiana Caggiano Paes, morta em Natal nesta quarta-feira (2), deve chegar em São Paulo no início da tarde desta sexta-feira (4), segundo a irmã dela, Amanda Caroline Caggiano. O velório e o enterro ainda não foram definidos pela família, que quer que Fabiana passe por uma nova perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Osasco, na região metropolitana, onde ela morava. Até as 10h30 desta sexta, o IML não confirmava se o corpo passará por investigação no local. Segundo Amanda, o pedido já foi feito pelo marido de Fabiana, o empresário Alexandre Furtado Paes.

Segundo os parentes, a paulista caiu enquanto tomava banho e ficou desacordada na manhã do dia 27 de dezembro. No entanto, laudo inicial do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) indica que Fabiana apresentava sinais de asfixia mecânica. Segundo o marido dela, Fabiana foi levada para a UTI de um hospital particular de Natal por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com insuficiência respiratória.

“Ela teve 20 paradas cardíacas. Os médicos do Samu tentaram reanimá-la e não conseguiram. Como isso pode ter ligação com um sufocamento? Esse laudo está errado. Eu vou pedir outro em São Paulo”, disse Paes nesta quinta-feira ao G1.

Na certidão de óbito emitida pelo 4º Ofício de Notas de Natal consta que a causa da morte será "definida na dependência de exames complementares". Segundo Paes, o resultado dos exames solicitados pelo médico legista deverá sair em 30 dias.


Relação tranquila

Segundo a irmã de Fabiana, Amanda Caroline Caggiano, de 28 anos, o relacionamento da fisiculturista e do cunhado era muito tranquila. “Nós não acreditamos na possibilidade dele ter feito nada contra a minha irmã. Pela personalidade dele, dá para saber que ele jamais iria atentar contra a vida dela. Esse laudo inicial está errado. Ela deve ter tido um infarto ou um aneurisma. Não foi enforcada”, disse Amanda.

“Durante todos os dias em que ela ficou internada, ninguém falou sobre essa possibilidade de estrangulamento. Como é que agora isso surgiu? Sempre davam a entender que havia sido um infarto. O meu cunhado fez questão de que uma perícia fosse feita para indicar com precisão o que causou a morte”, afirmou.

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