Uma corte de apelações da Califórnia negou nesta sexta-feira (31) a última tentativa da famÃlia de Michael Jackson de reverter uma decisão do júri que absolveu a produtora de shows AEG Live de ter sido negligente na morte do astro pop.
Um colegiado de três juÃzes decidiu que a mãe e os filhos de Michael Jackson não tinham reunido fundamentos suficientes para um novo julgamento, após os advogados da famÃlia terem argumentado na semana passada que a AEG Live era responsável pelo tratamento do cantor, e que as instruções dadas aos membros do júri foram confusas e de escopo restrito.
O melodramático julgamento, que durou cinco meses, revelou alguns detalhes da vida privada e dos últimos dias de Jackson, durante os quais Murray administrou a substância propofol, usada em anestesias cirúrgicas, para ajudar o cantor de sucessos como ?Thriller? a dormir.
O processo contra a AEG Live foi aberto por Katherine Jackson, de 84 anos, e pelos três filhos do cantor.
O júri da Corte Suprema de Los Angeles conclui que Murray era suficientemente qualificado para o emprego como clÃnico geral para o qual foi contratado.
Murray foi condenado por homicÃdio culposo em 2011 pela morte de Michael Jackson e cumpriu a metade de sua pena de quatro anos em uma prisão de Los Angeles.