quinta, 25 de abril de 2024

Menino de 4 anos morre eletrocutado ao tentar ligar pisca-pisca

13 dezembro 2012 - 15h10
G1




O menino Vanderlei de Oliveira Veiga, de 4 anos, morreu após levar um choque quando tentava ligar um pisca-pisca natalino, que enfeitava a fachada da casa onde morava com os pais, em Cacoal (RO). O acidente aconteceu na terça-feira (11), no Bairro Santo Antônio, mas só foi divulgado na manhã desta quinta (13). Segundo o médico Julio César da Rocha, que socorreu a criança, Vanderlei sofreu uma parada cardíaca provocada pela descarga elétrica.

No momento do acidente, a mãe do menino, Alexandra Alves de Oliveira, contou que o filho deveria estar na residência da babá, mas naquela tarde ficou em casa com o pai Valdeci Veiga, que estava de folga.

“Ele sempre ficava com ela [babá], mas na terça-feira o pai dele ficou em casa arrumando o encanamento do banheiro e ele quis ficar também. A gente nunca espera que coisas como essa aconteça, até que acontece. Um pisca-pisca é algo tão normal, até tiramos da parede, pois a gente olha e fica lembrando dele”, conta.

De acordo com Alexandra, Vanderlei estava brincando na área externa da casa onde o pisca-pisca estava. “ Ele [pisca-pisca] estava apagado e meu filho foi acender. Meu marido fazia conserto no banheiro, ouviu o grito e correu ver, mas ele já estava caído, com a pele toda roxa”, lembra a mãe, que não presenciou o acidente.

Desesperados, o pai e alguns vizinhos ainda tentaram reanimar a criança, mas, quando perceberam que seria inviável, o levaram ao hospital.

De acordo com Julio César da Rocha, médico que atendeu o caso, Vanderlei já chegou à Unidade Mista de Cacoal sem vida. “Quando ele chegou tentamos reanimá-lo, mas não adiantou. Ele já chegou morto aqui e apresentava lesão proveniente de queimadura no tórax, na região do peito”, conta Rocha.

Para o médico, a parada cardíaca aconteceu em decorrência da descarga elétrica. “As tomadas de voltagem 110 são ainda pioresdo que as de 220. São mais perigosas. A descarga provocada pode interferir nos batimentos cardíacos, enquanto a de 220 dá um tranco na pessoa. As duas são perigosas, mas as de 110 são mais comuns em casa, então tem que haver um cuidado redobrado, principalmente com crianças”, esclarece o médico.

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