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Em 2009, Aridalton José de Souza foi apontado como um dos 15 envolvidos em esquema de facilitação da passagem por MS de cargas vindas do MT

Em 2009, Aridalton José de Souza foi apontado como um dos 15 envolvidos em esquema de facilitação da passagem por MS de cargas vindas do MT

23 janeiro 2012 - 13h00
Campograndenews


Em junho de 2009, o agente tributário estadual Aridalton José de Souza, foi dispensado do cargo de chefe do posto fiscal de Sonora, na divisa com o Mato Grosso, após ser acusado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), junto com outras 14 pessoas, de fazer parte de um esquema que envolvia servidores sul-mato-grossenses e empresários do Mato Grosso, acusados de corrupção, lavagem de dinheiro, desmatamento ilegal e sonegação fiscal. A operação foi denominada Cupim e motivou uma ação judicial que está em andamento.

Hoje, Aridalton retomou um cargo de chefia. Ele foi nomeado para chefe da agência fazendária de Alcinópolis, município que também fica próximo da divisa com Mato Grosso. A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado.

Aridalton permanece como réu no processo movido pelo MPE (Ministério Público Estadual), que teve a denúncia acatada em março de 2011, mas tramita desde julho de 2009. De acordo com as informações disponíveis na ação.

Os réus já apresentaram defesa prévia e agora o caso está fase de coleta de depoimentos, que inclui a expedição de cartas precatórias para o Mato Grosso, o que torna essa fase demorada.

O caso-Quando a investigação foi tornada pública pelo Gaeco, no dia 11 de maio de 20009, Aridalton chegou a ser preso, e depois foi libertado por decisão judiciário.

Foram presos à época. Conforme o MPE (Ministério Público Estadual), o empresário Júlio Alberto Pereira Pinto liderava o esquema de sonegação. Ele residia em Sinop (MT) e coordenava suas empresas Silver Line Transporte e Logística Ltda e J.A. Pinto Transporte Ltda, ambas com sede no endereço residencial dele. As empresas, conforme a denúncia, levavam madeira de Mato Grosso para São Paulo, Santa Catarina, Paraná e passavam por Mato Grosso do Sul.

Segundo as investigações, Julio pagava agentes tributários estaduais para cuidar de veículos fossem passar pela fiscalização. As notas fiscais eram duplicadas, ou seja, usadas por mais de um veículo.

Os valores contidos na nota também estavam abaixo do mercado e o peso não condizia com o real.

A Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda) estimou, quando o escândalo veio à tona, que tenha conseguido recuperar R$ 700 mil com a operação.

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