sexta, 19 de abril de 2024

Documentos comprovando saúde financeira do Previporã foram entregues para vereadores e imprensa

24 setembro 2013 - 20h10
Divulgação (TP)

O prefeito de Ponta Porã, Ludimar Novais (PPS), e a diretoria do Instituto de Previdência Municipal de Ponta Porã (Previporã), reuniram a imprensa na tarde desta terça-feira, dia 24, oportunidade que fizeram esclarecimentos a respeito da “Operação Miquéias” desencadeada na semana passada pela Polícia Federal, visando apuração sobre investimentos em fundos de pensão de vários municípios brasileiros.


“Não posso aceitar de forma nenhuma denúncias que foram feitas envolvendo o meu nome. Não tenho qualquer participação em negociatas com a citada empresa investigada, sou prefeito de Ponta Porã, tenho uma imagem a zelar e não posso ser colocado em vala comum como se fosse criminoso. Nunca participei e nem vou participar de qualquer organização criminosa. Essas denúncias veiculadas na mídia foram feitas de forma equivocada”, disse o prefeito.

Ludimar disse que já acionou seus advogados. “Como não existem sequer evidências, tenho certeza que não serei citado como réu. Depois, vou às últimas conseqüências e não descarto acionar judicialmente a quem de direito.

Fui procurado sim, por representante de uma das empresas citadas na Operação Miquéias, tal como todos os dias pessoas dos mais diversos segmentos acorrem à Prefeitura. No caso, encaminhei para a presidente do Previporã, que é uma pessoa de absoluta confiança e dirige uma instituição autônoma e que tem gestão própria, tem uma diretoria, um conselho gestor. Não indiquei investimentos até porque não conheço nada neste setor”, disse.

Segundo Ludimar, a “Operação Miquéias”, deflagrada pela Polícia Federal surgiu com o objetivo de apurar denúncias sobre a aplicação em fundos não confiáveis. “Mas todos os recursos que foram investidos pela atual administração do Previporã são confiáveis e de rentabilidade, conforme o histórico das aplicações cujas cópias estamos repassando a todos os secretários municipais, vereadores e aos profissionais da imprensa. Na pasta que vamos entregar tem os valores mês a mês, temos comprovantes de que tudo foi realizado conforme determina a lei, e por isso nos causa indignação ver o nome envolvido em um caso como esse. Não existe sequer indício de qualquer irregularidade. Essa operação da Polícia Federal foi irresponsável no que diz respeito à Ponta Porã. Mas, aproveito a presença da imprensa para tranqüilizar os aposentados e pensionistas, de que o dinheiro do Previporã está em fundos seguros e estáveis. Estou pronto para responder a qualquer questionamento”, afirmou.

Antes de encerrar a entrevista coletiva, o prefeito Ludimar apresentou números financeiros do Previporã. Ele disse que em 31 de dezembro de 2012, o Instituto tinha aplicado na Caixa Econômica e Banco do Brasil o valor de R$ 35.366.771,47 sendo que no dia 31 de agosto deste ano o valor era de R$ 42.074.999,02, um crescimento de cerca de R$ 7 milhões em apenas oito meses de administração. Desses recursos na Caixa Econômica Federal estão aplicados R$ 35.249.015; no Banco do Brasil R$ 832.925; no Itaú R$ 3.985.621 e no Santander R$ 2.007.448.



PREVIPORÃ:

Logo depois do prefeito, a presidente da diretoria do Previporã, Tereza Sato, disse que o Instituto de Previdência de Ponta Porã não fez qualquer negociação com a Invista Investimentos Inteligentes, empresa investigada pela Polícia Federal e que estaria envolvida com organização criminosa.

“Essa operação nos pegou de surpresa porque não fizemos nenhuma negociação com a empresa investigada. Os investimentos do Previporã foram feitos através da empresa Gradual, que tem credibilidade no mercado, e cabe destacar que só fazemos qualquer aplicação se a proposta estiver enquadrada dentro da resolução do Banco Central do Brasil e tiver a aprovação do Conselho Curador do Instituto. Os investimentos que fizemos nos bancos Itaú e Santander foram aprovados no sentido de buscar diversificação de investimentos, mas são fundos sérios e que dão rentabilidade”, destacou Sato.

Ela explicou que o Instituto normalmente recebe propostas de investimentos. “Mas não fazemos nada no escuro, todas as propostas são analisadas e observadas se estão dentro da política do Conselho Curador. Se é um investimento de renda variável, por exemplo, já não atende as exigências da lei e automaticamente é descartado”, disse.

Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Ponta Porã

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