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Setor gastronômico anuncia queda acentuada no movimento e diz que crise pode resultar em demissões de trabalhadores

Setor gastronômico anuncia queda acentuada no movimento e diz que crise pode resultar em demissões de trabalhadores

25 outubro 2011 - 18h00
Divulgação (TP)

Os donos de bares, lanchonetes e restaurantes de Ponta Porã se reuniram na tarde de segunda-feira para debater vários assuntos relacionados à criação de uma entidade que defenda seus interesses: “precisamos de uma entidade forte, capaz de lutar pelas nossas causas”, afirmou o comerciante Nestor Loureiro Marques.

O comerciante Luis Gauna, disse que o setor está preocupado com a diminuição no movimento de clientes na fronteira: “nos últimos dias registramos uma redução em torno de 60%”, relatou.

Segundo ele, as causas principais são: a desvalorização do real em relação ao dolar e principalmente o rigor das autoridades policiais no controle do fluxo de visitantes à fronteira. “A situação está se tornando insustentável. O cerco efetuado pelas polícias e até pelo Exército está afugentando os nossos visitantes. Estamos a ponto de começarmos a demitir funcionários porque nossa clientela diminuiu muito”, afirmou Gauna.

A solução, no entendimento dos empresários, é acionar as autoridades, tanto municipais, quanto estaduais e federais para expor os problemas enfrentados pelo setor.

O secretário municipal de Turismo, Integração e Desenvolvimento Sustentável, Marcelino Nunes, disse que o prefeito Flávio Kayatt determinou que o poder público municipal está aberto para ouvir e apoiar as iniciativas que possam solucionar os problemas enfrentados pelos comerciantes de Ponta Porã.

A diretora de Turismo Walkiria Capusso, disse que é em momentos de dificuldades que surgem as iniciativas capazes de unir e desenvolver os setores econômicos que possuem grandes possibilidades de ganho, como é o caso dos empresários que vivem em torno do turismo na região de fronteira.

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã, Evaldo Pavão Senger, o China, participou da reunião. Segundo ele, a classe empresarial precisa se unir para enfrentar os problemas e buscar apoio junto aos poderes para solucioná-los.

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