Idosos acima de 65 anos, grávidas e crianças de até cinco anos, que não foram vacinados na campanha do ano passado, podem recorrer às Unidades de Saúde de Corumbá para se imunizarem contra o H1N1. As vacinas ainda são de 2015, pois o novo lote só estará disponível a partir de maio, enviado pelo Ministério da Saúde para a campanha de 2016. Por causa disso, só há doses que sobraram do ano passado. Quem se vacinou em abril de 2015 não precisa se preocupar, pois, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o efeito da imunização tem durabilidade de um ano.“A gente já tem tamiflu, a cidade está abastecida, nossos profissionais já foram capacitados, a gente já vem debatendo sobre o H1N1 desde novembro do ano passado, já se antevendo”, frisou Dinaci Ranzi, secretária municipal de Saúde que destacou que a doença é um problema de higienização.
“Para se prevenir da doença, é necessário higienizar bem o corpo, beber bastante líquido, se sair na rua, ao retornar, lavar bem as mãos, se tiver resfriado, ter um cuidado mais severo, se hidratar bem, procurar se alimentar direito e não esquecer a higienização”, explicou a secretária que enfatizou a necessidade do descarte completo dos lenços reutilizáveis. “A bendita toalhinha usada o dia inteiro é um veneno, é um perigo para as pessoas”, afirmou, reiterando que o ideal aos gripados é o uso do lenço de papel.
Abrir as janelas da casa, limpar bem o ar-condicionado, ventilador, trocar com frequência lençóis de cama, higienizar bem o quarto e deixar a luz solar bater no ambiente também são importantes na prevenção contra o vírus H1N1.
As atividades do município na prevenção à doença contam com ajuda de diversos órgãos públicos da sociedade, especialmente neste carnaval. “Nós fizemos reuniões com a liga de escolas de samba, com presidentes de blocos carnavalescos, orientando sobre essa endemia. Nós chamamos a Polícia Militar, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal, a Receita Federal, Anvisa, tivemos uma reunião nessa semana e pedimos apoio para que eles nos ajudem nessa orientação para recebimento de turistas na nossa cidade”, afirmou Dinaci ao Diário Corumbaense.
A internação de pacientes com gripe é decisão exclusiva dos médicos. “A decisão de internar o paciente é do médico que acolhe ele, seja na UPA, no pronto-socorro ou no PAM, que é a parte privada do hospital. É ele que vai examinar esse paciente e ver a necessidade da internação. Se ele internar e achar que deve haver necessidade de iniciar já o tratamento com o tamiflu, no hospital está disponibilizado o medicamento”, explicou a secretária municipal de Saúde. Em dezesseis casos notificados de H1N1, houve um óbito, sete aguardam resultado e oito deram negativos.