Em 2012, a JBS comprou o grupo Frigoforte, que tinha duas unidades em Mato Grosso do Sul, uma no Paraná e outra em Santa Catarina. Porém, com central de abate em Ponta Porã. Na época, disse que a aquisição fazia parte de uma estratégia para manter a participação no mercado nacional, de forma mais pulverizada.
Reportagem do Valor Econômico, afirma que a JBS fez o pagamento de R$ 800 mil em duas contas correntes de uma empresa fantasma, investigada pela operação Lava-Jato. A conta está em nome de um laranja usado por doleiros condenados pela Justiça Federal, por lavagem de dinheiro e envolvimento com o tráfico internacional de drogas.
Ainda de acordo com a reportagem, a JBS fez quatro depósitos de R$ 200 mil em duas contas correntes da empresa Gilson M. Ferreira Transportes MS, totalizando R$ 800 mil. A PF descobriu que a suposta transportadora com endereço informado em São José dos Pinhais, no Paraná, não existe.
Em nota, a JBS negou o envolvimento com as empresas investigadas pela PF e afirmou que as contas em que depositou o dinheiro foram indicadas pela empresa Rodo GS Transportes e os valores correspondiam a parcelas da aquisição da unidade de Ponta Porã e centros de distribuição em São José dos Pinhais e Itajaí, em 2012.
"A JBS reitera que os pagamentos foram feitos de acordo com o contrato assinado pelas partes, bem como em conformidade com a legislação vigente e que a companhia possuía toda a documentação comprobatória que prova a veracidade dos fatos supracitados", disse em nota.
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