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Maníaco da Cruz, assassino em série em Rio Brilhante, pode ser solto

Maníaco da Cruz, assassino em série em Rio Brilhante, pode ser solto

11 fevereiro 2012 - 06h53
Douradosnews

Defensoria entra com pedido de habeas corpus para a soltura de Dionathan Celestrino, de 19 anos, conhecido como Maníaco da Cruz , depois do pedido ser negado na 2ª Câmara Criminal do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Mesmo depois de uma série de assassinatos na cidade de Rio Brilhante, a Defensoria Pública de MS vai recorrer ao STJ(Superior Tribunal de Justiça) para revogar a decisão de negativa do habeas corpus para que o maníaco seja posto em liberdade.

Dionathan cometeu os crimes em 2008, quando tinha 16 anos. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA), três anos é o prazo máximo de internação. De acordo com o estatuto, Dionahan deveria ter sido solto em quando venceu o tempo de permanência na Unei (Unidade Educacional de Internação) em Ponta Porã.

Embora todo o processo seja sigiloso, por envolver fatos cometidos quando Dhionatan era menor de idade, exame psiquiátrico revelou que o quadro sugeria psicopatia.

Em outra frente, o MPE (Ministério Público Estadual) pediu na Justiça a interdição cívil do jovem que é autorizada quando comprovada grave doença mental.

Após o prazo de internação, Dionathan foi levado para uma unidade experimental de saúde onde Ministério Público obteve a interdição ao alegar que o rapaz sofre de problemas mentais e não poderia voltar a viver em sociedade.

Dionathan cometeu seu primeiro assassinato contra o pedreiro Catalino Gardena. A segunda vítima foi Letícia Neves de Oliveira, encontrada morta em um túmulo de cemitério. A terceira vítima foi Gleice Kelly da Silva, de 13 anos, encontrada morta seminua em uma obra.

No quarto de Dionathan havia pôster do ‘maníaco do parque’ e de um diabo. Para cometer os crimes ele utilizava luvas cirúrgicas e seguia o ritual de estrangular as vítimas e terminava de matá-las com faca, arma com a qual ele desenhou a inscrição INRI - que significa Jesus Nazareno Rei dos Judeus, no peito da primeira vítima. No final ele ainda colocava os corpos das vítimas em forma de cruz.

Dionathan foi apreendido seis dias após o último assassinato em sua casa.

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