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Pedrossian Filho e esposa ficam reféns de índios por mais de 15 horas em fazenda

29 novembro 2014 - 07h55Por Fonte: midiamax
Pedro Pedrossian Filho e sua esposa Ana Pedrossian, ficaram reféns de índios, por mais de dez horas, na propriedade da fazenda Fazenda Retiro Maria do Carmo, no distrito de Taunay, em Aquidauana, 143 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com a Polícia Militar, Pedrossian Filho, sua esposa e um casal, proprietários da fazenda, ficaram reféns dentro da sede da propriedade, onde chegaram Pedrossian chegou com sua esposa na manhã desta sexta-feira (28).

Os índios cercaram o imóvel e, ainda de acordo com a PM, foi feita a negociação, e os dois saíram do local e o casal, donos da fazenda continuaram na casa.

O grupo de 200 indígenas terenas retomou nesta sexta-feira (28), por volta das 6 horas, a fazenda Maria do Carmo, em Taunay, em Aquidauana, a 143 quilômetros de Campo Grande. A área faz parte da Terra Indígena Taunay/Ipegue, identificada pela Funai (Fundação Nacional do Índio) desde 2004.

Segundo um dos caciques, que preferiu não se identificar, disse que o grupo foi recebido nesta sexta-feira (28) pela manhã por homens armados em seis caminhonetes. Ainda de acordo com o cacique, eles atiraram contra os indígenas, e um ficou ferido de raspão no braço.

O indígena contou também que neste momento os carros estão parados na sede da fazenda e as pessoas estão dentro da casa, armadas. Os indígenas que se deslocaram das aldeias de Ipegue, Bananal, Lagoinha, Morrinho e Água Branca estão no centro da fazenda, a cerca de 1 quilômetro da sede.

Para um dos líderes não está descartado o risco de um novo ataque por parte dos funcionários da fazenda. A PM (Polícia Militar) está no local e aguarda a chegada de representantes da Funai, Polícia Federal e Ministério Público Federal.

Fazenda Santa Maria

A área da fazenda Santa Maria do Carmo teve os estudos de identificação concluídos em 2004 e foi reconhecida como de ocupação tradicional indígena e foi enquadrada na Terra Indígena Taunay/Ipegue, juntamente com 16 propriedades da região. Agora o povo Terena aguarda apenas a autorização do ministro da Justiça. Das 17 áreas que foram identificadas, apenas duas estão ocupadas.

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