Situação degradante põe em perigo a saúde e a segurança dos moradores Foto: Léo Veras

Mercosulnews


Se antes o ambiente já daria um ótimo cenário para filme de horror, hoje é difícil descrever a situação vivida pelos moradores do conjunto residencial da explanada da antiga Noroeste, conhecido como ‘Vila dos Professores’. O lixão que está se formando ao redor das casas do novo conjunto, vem avançando perigosamente na direção das casas e já chega aos quintais.

Frequentemente, para tentar reduzir a quantidade de lixo e entulhos na área, a área é incendiada e coloca em risco a saúde e a segurança da população. Todas as tardes caminhões da prefeitura despejam mais entulho, lixo orgânico, galhos de árvores, carcaças de animais e até embalagens hospitalares vazias. “A patrola vem, rapa parte dos detritos, mas na semana seguinte já está cheio de novo”, se queixam.

Os moradores fazem questão de frisar que não são eles quem está alimentando o depósito de lixo a céu aberto. Na última reportagem que o Jornal da Praça fez sobre o local, a prefeitura prometeu desativar o depósito, chegou a fechar a rua com uma cerca de arame para impedir a entrada de veículos, mas manteve um portão, por onde os caminhões de lixo entram e fazem o despejo diário do que é recolhido na cidade.

Nem a placa de ‘proibido jogar lixo’ vem sendo respeitada. Quando o fogo é ateado, a fumaça cobre a ‘Vila dos Professores’ e também as casas vizinhas. Além dos entulhos e restos de obras, o local é alvo de despejo de plásticos, isopores, embalagens vazias, troncos de árvores, restos de comida e até móveis velhos. “Parece até loja de móveis usados, sem contar com o mau cheiro”, se revoltam os residentes.