Triagem Neonatal: fundamental para garantir saúde ao recém nascido
Divulgação (TP)
Em 2001 o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) através da Portaria GM/MS nº 822, de 06 de junho de 2001, com os seguintes objetivos específicos: ampliação da cobertura visando 100% dos nascidos vivos, a busca ativa dos pacientes triados, sua confirmação diagnóstica, o acompanhamento e tratamento adequados dos pacientes identificados.
O programa, em Mato Grosso do Sul, tem a coordenação da Secretaria Estadual de Saúde com participação das Secretarias Municipais de Saúde e o Instituto de Pesquisas, Ensino e Diagnósticos da APAE que é referência na realização da Triagem Neonatal no Estado. Atualmente o Programa Neonatal do MS abrange 100,8% dos nascidos vivos e engloba desde o diagnóstico precoce até o acompanhamento e tratamento das doenças feito pela equipe multidisciplinar do próprio IPED/ APAE, que conta com profissionais da área de assistência social, psicologia, pediatria, endocrinologista, hematopediatria, medicina genética, pneumologista, infectologista e nutricionista.
O teste do Pezinho em Mato Grosso do Sul realiza pelo SUS sete exames para detectar seis enfermidades, são elas: Toxoplasmose, Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Fibrose Cística, Hiperplasia Adrenal Congênita, Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias. O exame é feito através de um procedimento simples e utilizando papel filtro, se coleta gotas de sangue do calcanhar do recém-nascido, desta maneira fica quase indolor para o bebê. O ideal é que o teste seja realizado após 48 horas de nascimento, já com a criança amamentada, ou no máximo até 30 dias após nascidos.
A Triagem Pré-Natal é dividido em duas fases, são elas:
Primeira Fase: são coletadas gotas de sangue dos dedos da mão da gestante, esta coleta é feita em papel filtro no próprio IPED ou em qualquer unidade de saúde pública do Estado. A partir daí são realizados 16 exames que detectam as seguintes doenças: Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus, Sífilis, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), Doença de Chagas, Hepatite B e C, Fenilcetonúria Materna, HTLV, Hipotireoidismo e Clamídia.
Segunda Fase: a coleta é feita com o mesmo procedimento realizado na Primeira Fase e deve ser efetuada no 28ª a 30ª semana de gestação, o equivalente ao oitavo mês. Nesta fase são feitos os exames de Toxoplasmose IgM, HIV 1 e 2 e Sífilis Recombinante.