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Calmo e confiante: Bruno KLB estreia no MMA com ex-Miss Brasil na torcida, apoio familiar e equipe gigante

Calmo e confiante: Bruno KLB estreia no MMA com ex-Miss Brasil na torcida, apoio familiar e equipe gigante

17 dezembro 2012 - 12h40
Uol

Muitos fãs mais antigos do MMA torceram o nariz quando a notícia veio à tona. O músico Bruno Scornavacca, que ficou famoso ao formar a banda KLB com seus irmãos, faria sua estreia no MMA profissional após mais de dez anos treinando artes marciais. Mas com 2 minutos do segundo round, ele acabou com qualquer desconfiança ao finalizar Diego Ramones, no último domingo, na luta principal do Fair Fight, em São Paulo.



Essa história quase todo mundo da já sabe, então vou contar nesse post os bastidores dessa estreia do agora lutador profissional no evento montado em uma tradicional casa de shows paulista. Ela não estava lotada, mas contava com o um bom público, grande parte dele esperando pela luta de Bruno, que foi a última da noite.

Bruno chegou com toda sua família e muitos companheiros de time por volta das 15h, mesmo momento em que o público começava a se acomodar no local. Parecia tranquilo, o pessoal ao seu redor é que estava muito mais pilhado. Era uma típica entourage da Chute Boxe, daquelas que ficaram famosas no Pride com a matriz curitibana na década passada.

Assim que chegou, o músico-lutador foi fazer a bandagem em suas mãos, mas ainda faltava muito para a luta. Preferiu, nas primeiras horas no local, ouvir música para relaxar e se concentrar. Enquanto isso, sua família circulava pela área VIP da casa de show.

Os irmãos Kiko e Leandro, estavam calmos e confiantes. A todos que perguntavam, sempre respondiam que tinham certeza da vitória de Bruno, principalmente por conta de sua preparação. O único que destoava um pouco era o pai Franco, que parecia nervoso e impaciente. Revezava entre o camarim do filho e o palco para ver as lutas que estavam rolando.


Mas a pessoa mais calma da família era bela Natália Guimarães, ex-Miss Brasil, cunhada de Bruno e namorada de Leandro. “Antes eu tinha um pouco de aflição com MMA, mas depois de cinco anos casada com essa família é tudo muito normal, hoje até faço aulas de muay thai. E acho que o Bruno é o mais calmo de todos nós”, contou Natália ao blog.

Bruno preferiu não ficar o tempo todo em seu camarim. Antes de fazer seu aquecimento, ele subiu para o palco para ver a luta de Thomas Almeida, jovem lutador de 21 anos de sua equipe. O KLB vibrou e pulou muito no o nocaute do jovem sobre o experiente Gilmar China. “Não acredito, ele foi muito bem! Esse moleque foi bem demais”, gritava Bruno.

Passada a euforia, ele então desceu novamente para o camarim para por suas luvas e se aquecer, mas não sem antes ouvir um conselho do lutador do UFC Demian Maia, que estava no evento. “Cara, mantém a calma e confia no seu treino. Se fizer isso, vai dar tudo certo.”

Faltando duas lutas para a de Bruno, aquele monte de gente de sua gangue sumiu. Todos tinham descido para o camarim. Iam entrar junto com ele. A cinco minutos do combate, o rival Diego Ramones já estava lá, com apenas duas pessoas a sua volta. Já Bruno tinha uma verdadeira multidão na entourage. Pelo menos 20 pessoas estavam ao seu redor para lhe apoiar.

Com a entrada de Bruno, o público vibrou muito, pela primeira vez no evento. Ele deu longos abraços em seus irmãos e em Felipe Sertanejo, lutador do UFC e seu parceiro de treino. Os três ficaram em seu córner. Com a luta rolando, toda aquela calma dos familiares acabou. Todos gritavam muito, mas Bruno estava impassível dentro do octógono.

Confiança. Essa é a palavra que melhor define a atuação de Bruno nessa sua estreia no MMA. Estava em seus olhos. Mesmo levando dois fortes chutes na região do baço, nem se mexeu. Começou usando sua especialidade, a luta em pé, mas mostrou maturidade ao conseguir finalizar o combate no chão com um mata-leão, após o rival errar uma raspagem.

A comemoração do lutador e da torcida parecia um gol em final de campeonato. Bruno era uma criança com o melhor brinquedo que poderia ganhar no Natal. Pulou no colo e nos ombros nos irmãos, abraçou uma infinidade de pessoas, deu mais entrevistas que em sua vida inteira como músico – exagero, mas ele falou muito. Não dispensou nenhum palavrão.

A festa seria longa saindo dali? Não era o que ele planejava. Queria apenas ir para casa para por gelo no pé que machucou ao chutar seu adversário. Agora, já pensa em sua próxima luta. O que era apenas diversão parece que ficou sério, o sabor da vitória foi mais doce do que ele esperava.

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