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Ação conjunta apreende mais de 20 mil pacotes de cigarros

Ação conjunta apreende mais de 20 mil pacotes de cigarros

02 agosto 2011 - 21h46Por Midiamax
Uma ação conjunta entre Decon (Delegacia de Consumidor) e Vigilância Sanitária apreendeu na noite de ontem pouco mais de 20 mil pacotes de cigarros na região do Bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande. Desses, 8 mil foram encontrados na casa de Edílson José Franco, de 41 anos, após uma denúncia anônima.

Segundo o delegado Adriano Garcia Geraldo, da Decon, a ação começou com um trabalho ‘formiguinha’ nos estabelecimentos da região, que recolheu 12,5 mil pacotes. Durante os trabalhos, a polícia recebeu a informação de que Edílson era o principal distribuidor de cigarros contrabandeados na área.

Os agentes foram até a casa de Edílson e ele tentou se esconder, mas acabou abrindo a porta aos policiais. Lá, além do Fiat Uno que era usado para o transporte das mercadorias, foram encontradas três motocicletas, possivelmente usadas por ‘funcionários’ do autor, uma carabina calibre 22 com seis munições intactas e outros 8 mil pacotes.

Edílson possuía um mandado de prisão em aberto por porte ilegal de arma de fogo e não resistiu a prisão. Ele trazia os cigarros diretamente do Paraguai e os armazenava dentro de sua própria casa.

Segundo Geraldo, os estabelecimentos da região foram notificados e autuados em R$ 5 mil. Para os estabelecimentos que foram reincidentes no crime, a multa foi de R$ 10 mil.

No mês passado, em três ações parecidas, 16 mil pacotes de cigarros foram apreendidos em Campo Grande. Ainda conforme Geraldo, outros possíveis envolvidos com as vendas dos produtos poderão ser identificados.

Estabelecimentos podem ter alvarás cassados

Desde o dia 27 de maio, vigora em Campo Grande a Lei Complementar nº 176/11, de autoria do vereador Mario Cesar (sem partido), que prevê multa de R$ 5 mil ao comércio, como bares, restaurantes, padarias e lanchonetes, que vender cigarro ilegal.

Além disso, em caso de reincidência, o valor da autuação dobra. Se o problema persistir, o estabelecimento poderá ter seu alvará de funcionamento cassado.



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