sexta, 19 de abril de 2024

Aluna morta por professor era perseguida e assediada

02 outubro 2011 - 10h23


A estudante Suênia Sousa Farias, 24 anos, morta na sexta-feira pelo professor de Direito Rendrik Vieira Rodrigues, era perseguida e assediada cotidianamente pelo ex-namorado, segundo a irmã da vítima, Cileide Farias, 30 anos. Apesar disso, a universitária acreditava que conseguiria interromper a perseguição que sofria sem ter de recorrer à polícia.

"Ela achava que iria conseguir contornar a situação. Não pensava em ir à Delegacia da Mulher. Quando foi pega, tentou pedir socorro, mas não conseguiu", relembra Cileide, ao velar a irmã caçula na capela de número 2 do cemitério de Taguatinga, região metropolitana de Brasília.

"Ele ficava mandando mensagens. Agora, depois de tudo, quando bati o olho nela no IML, caiu a ficha. Com fé em Deus ele paga pelo que fez", disse.

De acordo com a Polícia Civil, a estudante foi abordada pelo professor na saída da aula de sexta-feira, e ambos entraram no carro da vítima. Ainda conforme relato da polícia, Suênia teria ligado para o marido afirmando que reataria o relacionamento com o professor. Desconfiado pelo tom da voz da mulher, o marido, Hélio Prado, registrou um boletim de ocorrência na 12ª Delegacia de Polícia.

Enquanto estava em poder do professor, Suênia foi baleada três vezes, duas na cabeça e uma no tórax. Rendrik se entregou ainda na sexta na 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas. Ele foi demitido da UniCEUB, onde lecionava.

Deixe seu Comentário

Leia Também

50+

Funtrab e rede supermercadista lançam 'Feirão da Empregabilidade' para contratação de profissionais

DETRAN-MS

Curso especial para condutores infratores ultrapassa 90% de aprovação

DESENVOLVIMENTO

Com R$ 3,2 bilhões, MS teve aumento de 227% nos investimentos públicos nos últimos três anos

TRAGÉDIA

Mãe e filho morrem e três ficam feridos em acidente no domingo de Páscoa