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Autuações por embriaguez crescem 16% em MS

Autuações por embriaguez crescem 16% em MS

24 julho 2011 - 09h55
Estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontam que cresceu 16% o número de autuações por embriaguez ao volante nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul no primeiro semestre deste ano, em comparação com igual período de 2010.

Enquanto de janeiro a junho do ano passado 300 condutores foram autuados por violar a Lei Seca em alguma das sete BRs que cortam o Estado, neste ano a fiscalização autuou 348 condutores.

As multas emitidas em decorrência destas autuações somam pelo menos R$ 333,2 mil e em mais da metade das autuações, houve a prisão do condutor.

A Polícia Rodoviária Federal dispõe de 44 etilômetros distribuídos pelos 22 postos da corporação nas rodovias federais do Estado e contabilizou no primeiro semestre deste ano 7.878 testes de alcoolemia realizados por meio destes equipamentos.

Deste total, 4,4% acusaram a presença de álcool no sangue do condutor, resultando em autuação.

Proporcionalmente, o número de autuações baseadas no resultado dos testes de alcoolemia neste ano foi maior que o do ano passado (2,5%), embora o número de condutores submetidos ao exame tenha sido numericamente maior no mesmo período (11.855).

Na avaliação do inspetor Rogério Espíndola, responsável pelo Núcleo de Comunicação Social da PRF, existe a possibilidade de que a queda no número de exames relacionados neste ano em relação a 2010 esteja relacionada com a recusa do condutor em passar pelo teste, situação cada vez mais comum observada no dia-a-dia da fiscalização nas rodovias.

“Não podemos obrigar o motorista a fazer o teste, então o número de condutores que se recusam a fazer vêm aumentando”, comentou.

No entanto, ele ressalta que as autuações, realizadas em ações de rotina, campanhas específicas ou operações realizadas durante feriados prolongados, acontecem independentemente do motorista ter aceitado ou não submeter-se ao exame de alcoolemia.

“Mesmo que o condutor que esteja em aparente estado de embriaguez se recuse a fazer o teste, a polícia não deixa ele continuar a viagem, porque isso representaria risco para a sociedade.

O policial faz um laudo, com a participação de até três testemunhas, constatando a embriaguez desse condutor e ele vai ser encaminhado do mesmo jeito para a polícia judiciária (no caso, a Delegacia de Polícia Civil mais próxima)”, explicou.


Correio do Estado

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