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Bancários voltam aos trabalhos nesta terça-feira

17 outubro 2011 - 21h36Por Agência Brasil
A maioria dos bancários do país aceitou a proposta feita pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), bem como as específicas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, e decidiu encerrar a greve após 21 dias. Os bancários devem retornar ao trabalho nesta terça-feira.

As três propostas foram aceitas em cidades como São Paulo (SP), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Salvador (BA), Campinas (SP), Uberaba (MG), Londrina (PR), Criciúma (SC), Blumenau (SC), Teresópolis (RJ), Vitória da Conquista (BA) e Dourados (MS), entre outras, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).

A entidade propôs que os sindicatos de todo o país aceitassem a proposta apresentada na última sexta-feira (14) pela Fenaban.

Detalhes do acordo

Para o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, o acordo firmado com a Fenaban "foi uma vitória e reforçará as reivindicações de outras classes de trabalhadores, que vão discutir daqui para a frente seus acordos coletivos anuais".

A proposta da Fenaban estabeleceu reajuste de 9% sobre os salários e de 12% sobre o piso da categoria, válido a partir de 1º de setembro.

O valor do piso sobe de R$ 1.250 para R$ 1.400.

Os bancários vão receber da instituição em que trabalham até 2,2 salários por ano, a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Pelo acordo, a categoria conquistou aumento real de 1,5%, e para o piso da categoria, o aumento real foi 4,3%.

Os bancários vão repor os dias de paralisação até 15 de dezembro, o que afastou a possibilidade de desconto dos dias parados.

"Houve ganho político muito relevante, uma vez que o discurso do governo é de que aprovar reajustes acima da inflação e dar ganhos reais, realimentaria a inflação", disse Cordeiro.

Ganhos sociais e de segurança

Além do campo financeiro, ele cita ainda avanços na questão social e no que se refere à segurança. Ficou acertado, por exemplo, que os bancários não vão trabalhar no transporte de valores, o que "porá fim à violência que muitos sofrem, principalmente no interior, com a ocorrência inclusive de casos de mortes".

Ele cita ainda a proibição da divulgação pelos bancos de ranking sobre o desempenho individual de bancários, prática que, segundo o sindicalista, provocava constrangimentos no local de trabalho.

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