quinta, 28 de março de 2024

Dono de buffet é suspeito de fugir com dinheiro de clientes

09 janeiro 2013 - 14h10
G1



Cristiane da Silva Batista estava planejando a festa de aniversário de seu filho Lucas, que completará cinco anos em março, desde o mês de novembro de 2012. Mas o sonho de realizar a festa de Lucas se tornou pesadelo. Cristiane e mais 24 pessoas – que fizeram registros na 33ª DP (Realengo) até a tarde desta segunda-feira (7) – dizem ter sido enganadas por André Luis Barboza Rodrigues, proprietário da casa de festas Fábrica Encantada Festas e Eventos, suspeito de fugir com dinheiro, cheques e contratos dos clientes.

Todos contrataram o serviço através de uma promoção em um site de compra coletiva. No dia 20 de novembro, Cristiane recebeu em sua residência uma funcionária da Fábrica Encantada Festas e Eventos. Neste dia, ela pagou R$ 560. No dia 1º de dezembro ela foi até a empresa, localizada na Rua Euzébio de Almeida, em Sulacap, no Subúrbio do Rio, onde deixou mais R$ 700 pela contratação dos serviços.

No dia 14 de dezembro, a funcionária Ivana Rocha enviou um e-mail a cerca de 80 clientes comunicando que André Luis havia fugido, no dia 7 de dezembro, levando dinheiro, cheques, contratos e que não atendia em nenhum de seus contatos telefônicos. De acordo com e-mail, funcionários chegaram na empresa no dia 8 de dezembro para trabalhar e encontraram o local fechado.

De acordo com informações da 33ª DP (Realengo), 25 pessoas já registraram queixa contra André Luis. Ele esteve na delegacia no final do mês de dezembro de 2013 acompanhado de um advogado e se reservou ao direito de ficar calado. Como não foi autuado em flagrante, o dono da empresa só pode ser preso após o julgamento do processo.

Há investigações se, além de André Luis, alguém mais lucrou com o golpe. Os indícios apontam que foi uma fraude premeditada porque André Luis anunciou o serviço em um site de compras coletivas pouco antes de sumir com os contratos, cheques e dinheiro dos clientes.

André Luis pode ser indiciado por crime de estelionato e pode pegar de um a cinco anos de prisão por cada crime que cometeu.

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