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Idosa tem perna amputada e família acusa médico de negligência

Idosa tem perna amputada e família acusa médico de negligência

09 agosto 2011 - 10h33Por CG News
A aposentada Maria Izabel da Silva, 66 anos, teve a perna direita amputada em procedimento realizado no sábado à noite na Santa Casa de Campo Grande. O filho dela, João Pereira da Silva, 31 anos, alega negligência e erro de um médico que atendeu a aposentada no hospital e maternidade Nossa Senhora da Glória, em Glória de Dourados, onde ela reside.

Segundo João, a mãe é diabética, mas tinha a doença controlada até que, por conta de mal estar, ela foi internada no dia 25, segunda-feira da semana passada, na unidade.

Lá ela ficou até o dia 27, quarta-feira, e, conforme Pereira, o médico responsável pelo quadro chegou a dar alta a Maria Izabel alegando “que ela não tinha nada”.

No mesmo dia, após chegar em casa e continuar apresentando mal estar e dor na perna direita, ela voltou ao hospital no município, onde continuou na quinta-feira.

A família, que demonstrou estar inconformada com o atendimento na maternidade, além da permanência da aparência roxa na perna, recorreu a um médico da cidade de Jateí.

O profissional sinalizou, ainda na quinta, a gravidade do quadro. Os familiares preferiram retirar a paciente do hospital, por meios particulares, na sexta-feira.

A idosa foi transportada para a Santa Casa de Campo Grande no sábado de manhã. Segundo João, na noite do mesmo dia, os médicos adotaram o procedimento de amputação, alegando que Maria Izabel "poderia morrer dentro de dois ou três dias”.

“O médico do hospital de Glória de Dourados, que fez o primeiro atendimento, negligenciou a trombose da minha mãe. Vamos procurar o Conselho Regional de Medicina para informar o caso. A família ficou muito triste com isso, que é um absurdo”, disse, indignado, o filho da idosa.

A direção do hospital de Glória de Dourados garantiu que, enquanto a idosa esteve internada na unidade, não apresentou quadro de trombose, além de atestar que a aposentada tem sequelas geradas por um AVC e que não se locomovia mais.

Além disso, a direção informou ainda que solicitou vaga à Central de Regulação, na quinta-feira, e o pedido foi recusado.

O hospital garante também que utilizou medicamentos contra o quadro de má circulação enquanto Maria Izabel esteve internada, bem como apontou que a aposentada pode ter contraído o quadro de trombose entre sexta e sábado, no período que esteve fora da unidade.

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