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Morte de Jobs gera onda de colecionáveis, mas poucas vendas

Morte de Jobs gera onda de colecionáveis, mas poucas vendas

11 outubro 2011 - 16h50
Reuters


Quando as estrelas de rock morrem, o valor de qualquer bugiganga ligada à sua história aumenta. E, certamente, Steve Jobs era o equivalente a um John Lennon ou Jimi Hendrix no mundo da tecnologia.

Mas a morte do co-fundador da Apple na semana passada não teve tal efeito sobre itens colecionáveis da empresa, que vão desde computadores de 1980 que ainda funcionam a conjuntos de disquetes.

Em vez disso, a onda de notícias gerou um tsunami de "iJunk" com muitos poucos compradores, enquanto os preços de tesouros da Apple têm permanecido praticamente no mesmo lugar onde estavam há um mês.

Camisetas com os dizeres "RIP Steve Jobs da Apple" tiveram vendas praticamente estáveis, embora estejam disponíveis no eBay em 15 cores diferentes e em tamanhos de P a GGG, por 7,98 dólares mais o frete de 4,98 dólares.

Nem a hipérbole ajuda: camisetas de Jobs com a estampa "iGod" se provaram absolutamente mortais, com poucas vendas. E o que Jobs, um inovador em design minimalista, pensaria das pequenas estatuetas de sua pessoa por 44,99 dólares?

Leilões de artigos antigos geraram uma agitação apenas um pouco maior. Um computador Apple 2 de 1982, completo, com monitor de tela verde original, recebeu apenas um lance de 50 dólares. Talvez a ausência da tecla "delete" tenha algo a ver com isso.

Tom Slater, diretor de leilões de Americana na Heritage Auctions no Texas, disse que o preço futuro de qualquer item colecionável relacionado à morte de Jobs dependerá mais de sua condição do que de qualquer correlação com a morte do executivo.

"Se você tiver um jornal com uma matéria de capa sobre o naufrágio do Titanic cujas dobras estão quase se rompendo e que se desfaz ao toque, ele não teria muito valor", disse Slater. "Mas uma cópia em boas condições seria um bom item colecionável".

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