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Nível de inadimplência do consumidor deve diminuir no próximo semestre

Nível de inadimplência do consumidor deve diminuir no próximo semestre

21 maio 2012 - 09h07Por MSN
Em março de 2012, a perspectiva de inadimplência do consumidor, medida mensalmente pela Serasa Experian, mostrou queda, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (21).

O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor registrou, na passagem de fevereiro para março deste ano, um recuo de 1,4%, atingindo o patamar de 98,2 pontos.

Para os economistas da Serasa, a sequência de quedas deste indicador, observada em pouco mais de seis meses, aponta para uma trajetória de declínio gradual da inadimplência dos consumidores, o qual deverá ocorrer após passado o período sazonalmente desfavorável deste primeiro trimestre.

De acordo com os economistas da Serasa, o menor ritmo de crescimento do endividamento do consumidor, o maior rigor na concessão de crédito por parte dos agentes financeiros e a continuidade dos ganhos salariais acima da inflação deverão sustentar este movimento de recuo gradual da inadimplência.

Empresas

No caso das empresas, o indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas cresceu 0,8% na passagem de fevereiro para março de 2012.

Como o indicador tem a propriedade de antever os movimentos cíclicos da inadimplência com seis meses de antecedência, em média, o fato do indicador permanecer acima do nível 100 sinaliza que o cenário para a inadimplência das empresas ficará em patamar elevado neste primeiro semestre de 2012.

Os economistas da Serasa afirmam que “o lento processo de reativação do crescimento econômico, o nível ainda elevado da inadimplência dos consumidores e a fraca conjuntura internacional tenderão a manter pressionado o nível de inadimplemento das empresas ao longo dos próximos meses”.

Sobre o indicador

O indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência avalia, em um horizonte de seis meses, em que fase do ciclo estarão algumas variáveis econômicas, como concessões reais de crédito, inadimplência, crise e recuperação.

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