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Professor de dança de Coxim é condenado a quatro anos de prisão por estupro

Professor de dança de Coxim é condenado a quatro anos de prisão por estupro

11 dezembro 2012 - 16h40
Edição de Notícias

O professor de dança Elvis Alves Ramos, de 26 anos, foi condenado a quatro anos de prisão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado, pelo crime de estupro.

Segundo a denúncia, o crime aconteceu no dia 21 de julho de 2012, quando Ramos foi acusado de tentar estuprar um adolescente de 16 anos, em sua residência no bairro Flávio Garcia.

Conforme o adolescente, que faz balett, Ramos o convidou para assistir um vídeo em sua casa e conversar com uma professora que estaria no local. O convite teria acontecido depois de um ensaio de dança na Concha Acústica.

O adolescente relatou que assim que chegou à residência, o professor teria tentado lhe beijar na boca e beijou seu pescoço com violência, assim como também tirou sua roupa, o agredindo com três tapas no rosto e usando de sua força física o arrastou para o quarto onde tentou praticar o ato sexual.

O adolescente contou que conseguiu escapar de Ramos e correu para sua casa, avisando sua mãe, de 32 anos, do ocorrido. Imediatamente, a mãe acionou a Polícia Militar. Os policiais militares em posse das características do autor e em companhia da vítima, localizaram o professor numa conveniência na avenida Virgínia Ferreira.

Na delegacia, Ramos negou as acusações e disse que nem sabia o motivo pelo qual tinha sido preso, informando que não conhecia o adolescente e que o mesmo nunca tinha ido a sua residência. Porém, o adolescente confirmou o ocorrido em depoimento, com riqueza de detalhes da casa, como a disposição e a cor dos móveis, pormenores que não saberia se não tivesse ido até lá.

O advogado de defesa José Nelson de Carvalho Lopes tentou desqualificar as provas levantadas pela investigação policial, alegando que as mesmas seriam frágeis não existindo nenhum fato concreto que possa indicar que o réu cometeu o crime, se não pelo depoimento da vítima.

Segundo a juíza Tatiana Dias de Oliveira Said, as testemunhas de defesa deram versões contraditórias, ao tentarem criar um álibi para beneficiar o acusado. Uma testemunha informou que o acusado foi para um espetinho em companhia de um grupo de alunos, enquanto a outra testemunha informou que seu marido foi buscá-lo na Concha Acústica de moto.

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