Escorpião cai do teto nas costas de mulher em hospital de MS

Escorpião cai do teto nas costas de mulher em hospital de MS

30 JAN 2015 • POR G1 • 09h00
Escorpião foi colocado em um copo (Foto: Patrícia Silva de Souza/Arquivo Pessoal)
A cabeleireira Patrícia Silva de Souza, de 27 anos, foi surpreendida por um escorpião que caiu do teto dentro do Hospital Regional de Campo Grande na tarde de quarta-feira (28). A mulher disse
que estava na recepção do hospital, esperando para realizar exames, quando aconteceu o incidente.

“Estava nas minhas costas e subindo para o meu pescoço. Senti ele na minha pele”, afirmou. Ela disse ter fico "apavorada" com a situação. A direção do Hospital Regional informou que este é o segundo caso de escorpião registrado na unidade neste mês.

O HR disse também que está fazendo, desde o dia 4 de janeiro, uma força-tarefa, que envolve comissão de controle de infecção hospital, CCZ, as empresas que fazem dedetização do hospital e diretoria de enfermagem, com o objetivo de encontrar possíveis focos e isolar o problema.

De acordo com Patrícia, no momento do susto ela estava sentada em uma cadeira. “Estava cansada e com sono, encostei no ombro do meu marido, e senti algo nas minhas costas, achei que era cabelo.
Então levantei minha cabeça e pedi para ele ver. Quando ele viu gritou, e disse para eu não me mexer e quando me virei ele bateu no bicho e disse: olha o que estava nas suas costas”, afirmou Patrícia.

A cabeleireira relatou que no momento não conseguiu ter reação. “Na hora eu não gritei, mas quando vi o bicho no chão eu sai correndo, sai me coçando, não queria ver, fui pegar água para beber e me acalmar. Agradeci a Deus por não ter sido ferida”, contou.

Patricia chamou um responsável para conversar sobre a situação, mas apenas uma profissional de limpeza da unidade de saúde foi retirar o animal do local. “Só veio para levar o bicho”, informou a cabeleireira.

Após a situação inesperada, Patrícia não esconde a indignação por ter acontecido em uma unidade de saúde. “Estou apavorada. A gente vem para um local de saúde e acontece isso. Não estava nem fora do hospital, estava dentro. Senti ele não minha pele, ele podia me ferir a qualquer hora”, afirmou.