Para FHC, programas sociais não podem ter como objetivo criar uma massa de dependentes do Governo
14 NOV 2015 • POR Notícias MS • 09h15Esse é o diferencial do Rede Solidária: avançar nos programas sociais de transferência de renda para dar oportunidade para que, no futuro, as famílias conquistem autonomia. A primeira unidade desse programa do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul leva o nome da ex-primeira-dama Ruth Cardoso e fica nas imediações da Favela Cidade de Deus, no bairro Dom Antonio Barbosa – o mais carente de Mato Grosso do Sul, ao lado do aterro sanitário.
“Esse programa se chama Rede [Solidária]. Essa ideia é boa porque hoje o mundo é em rede (…). Quando a minha mulher estava viva, a Ruth, ela tinha muito essa ideia da comunidade, a comunidade solidária, a ideia da solidariedade. Nem tudo se resolve só com dinheiro, muita coisa se resolve com ação, ação solidária. Eu acho muito importante que tenha ações como o Rede Solidária”, disse o ex-presidente. Ainda respondendo aos jornalistas, Fernando Henrique argumentou que não há como separar a situação econômica do País da solução dos problemas sociais.
O governador Reinaldo Azambuja, por sua vez, contou que por meio do Programa Rede Solidária quase 900 famílias do entorno do Dom Antonio e da região terão oportunidade de transformação social. “O programa de transferência de renda é um complemento a mais na renda da família, mas o Rede é justamente oferecer uma oportunidade, além de um apoio ao jovem, ao adolescente, a manutenção na escola, a preservação dele no contraturno da escola, em atividades sociais, culturais, esportivas, para que ele mantenha a atividade da sua vida, e principalmente o apoio à sua família”
Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, a vice-governadora Rose Modesto disse que “o Rede Solidária é um programa de governo que já deu certo porque tem a presença de todo homem e mulher de bem que acredita que é possível transformar a realidade das pessoas”.