Capital

Inéditas na Capital, tendas do Exército poderão atender 40 pacientes

10 DEZ 2015 • POR Fonte: correiodoestado • 12h47
As tendas do Exército, mais conhecidas como hospitais de campanha, já estão montadas ao lado de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Campo Grande. As tendas, que ainda não têm nada para funcionar, serão anexo das UPAs e receberão pacientes com suspeitas de dengue, chikungunya e zika vírus, todas transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypit.

Diferente do que o Exército e a prefeitura informaram ontem, as tendas ainda não estão funcionando nesta quinta-feira (10). Não há prazo para que os espaços funcionem. Segundo o Exército, cada tenda terá 10 leitos, mas existe capacidade para ampliação para 20.
Trabalharão nos hospitais de campanha um médico e dois técnicos de enfermagem da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

As tendas são de fabricação canadense e nunca foram usadas em Campo Grande, elas são bastante comuns em operações do Exército no Haiti, por exemplo.
Gerente da UPA do bairro Vila Almeida, Marilurdes do Amaral afirma que serão encaminhados para as tendas pacientes que precisem de hidratação e repouso. Em outubro, a média de casos suspeitos das doenças transmitidas pelo Aedes era de 6 por semana, hoje, são 35 casos por dia.

“É uma forma de desafogar a nossa estrutura”, explica a gerente.
Na UPA do bairro Universitário, o aumento de casos é semelhante. Segundo a gerente Patrícia Valdez, o fluxo aumentou 30% desde o início de dezembro.

Para quem espera por atendimento, o funcionamento das tendas do Exército é esperança de rapidez. Laisla Schaffeln, 21 anos, é operadora de caixa e levou a mãe de 49 anos até a UPA da Vila Almeida.
Ela conta que a mãe está com sintomas de dengue e que o atendimento inicial foi rápido, mas a mãe aguarda liberação de leito para ser hidratada.