Caminhoneiro desaparecido foi morto com pelo menos dois tiros

11 MAR 2016 • POR • 08h15
O corpo do caminhoneiro Alberto Zanetti já estava em avançado estado de decomposição. (Foto: Divulgação)
O corpo do caminhoneiro Alberto Zanetti, de 62 anos, encontrado na manhã desta quinta-feira, dia 10 de março, em um matagal às margens da rodovia MS-441, após três dias desaparecido, apresentava duas perfurações de arma de fogo, sendo uma no abdome e outra no tórax, conforme informou o delegado Antenor Batista, da Polícia Civil de Bandeirantes.

De acordo com o delegado, ao chegar no local, eles viram que a vítima tinha duas marcas, que segundo ele, provavelmente foram causadas por disparos de arma de fogo. "O corpo estava em avançado estado de decomposição, mas a olho nu, vimos duas marcas, uma da região do tórax e outra no abdome", disse.

Batista contou ao site Campo Grande News que a principal linha de investigação é latrocínio e que a vítima foi morta no mesmo dia em que desapareceu, ou seja, na última segunda-feira (7). "Ainda não temos nenhum suspeito para o crime, mas já estamos investigando o caso".

Conforme o Portal Veja Folha, o corpo estava em um matagal que fica a 15 quilômetros do armazém onde a carga de 70 toneladas de soja seriam entregues. O caminhão que também estava desaparecido foi encontrado abandonado na rodovia MS-060, próximo à cidade de Sidrolândia, sem a carga.

O corpo do caminhoneiro foi encaminhado para o Imol (Instituto Odontológico de Medicina Legal) de Campo Grande, sem previsão de liberação.

O caso

Alberto Zanetti, 62 anos, estava desaparecido desde a última segunda-feira (7), quando saiu de sua casa em São Gabriel do Oeste para entregar carga de soja em Bandeirantes.

Ontem pela manhã, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que o caminhão Scania, que pertencia a Zanetti, foi encontrado por um caminhoneiro de 37 anos, na MS-060, em Sidrolândia, bem distante do local onde o corpo foi encontrado. O veículo estava abandonado no acostamento da rodovia, no KM- 375.

O motorista que encontrou o caminhão relatou que conheceu Alberto, e ao perceber que o caminhão encostado na via era o de propriedade da vítima, o mesmo retornou ao local para averiguar, notando que o mesmo estava sem a lona e carga e com as portas da cabine abertas.