Estudante de 18 anos é contida ao ameaçar se jogar de pontilhão em Campo Grande

12 MAR 2016 • POR Fonte: Midiamax • 08h00
A guarnição da guarda conversava e tentava acalmar a jovem, momento em que chegaram duas viaturas dos bombeiros; (Diego Alves)
Uma jovem de 18 anos ameaçou se jogar do pontilhão da Avenida Afonso Pena sobre a Ceará na noite desta sexta-feira (11) em Campo Grande. Populares entraram em contato com o Corpo de Bombeiros ao ver a jovem pendurada com as mãos e os pés na grade da passagem de pedestres, a aproximadamente 10 metros de altura sobre a Avenida Ceará.

O trânsito chegou a ficar interrompido na Ceará no sentido norte-sul. Uma viatura e duas motos do trânsito da Guarda Municipal passavam no momento e atenderam a ocorrência. A guarnição da guarda conversava e tentava acalmar a jovem, momento em que chegaram duas viaturas dos bombeiros.

"Ela estava transtornada, as mãos dela tremiam", disse um dos guardas municipais que segurou a jovem. Ela que estava com materiais escolares ficou aproximadamente 10 minutos na grade do pontilhão.

Enquanto os integrantes das guarnições tentavam acalmar a estudante, ela foi contida por dois guardas e um bombeiro. Já dentro da ambulância, uma militar dos bombeiros conversava e acalmava jovem. A garota foi levada para atendimento médico no Posto de Saúde do Bairro Tiradentes.

Professor jogou-se do pontilhão

O professor José Amorin de 41 anos morreu ao se jogar desse mesmo viaduto no dia 5 de agosto do ano passado. A esposa de José disse à polícia, que o marido fazia tratamento psiquiátrico e ele teria ido ao médico nesta quarta.

Na época o sargento Amauri Braga de Oliveira, da 5ª Companhia Independente de Polícia Militar conversou na época com a reportagem e disse que os dois pararam o carro na região para fazer uma caminhada na Afonso Pena. No viaduto, José passou por cima da grade de proteção e se jogou. No momento não passava nenhum carro no sentido norte-sul, no momento da queda.

A esposa de José que é professora, estava desolada no local. A perícia da Polícia Civil foi acionada e o caso será registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), Centro.