Exército intensifica fiscalização de explosivos em sete municípios de MS

31 MAR 2016 • POR G1 • 09h30
O Exército Brasileiro realiza nesta quarta-feira (30) o segundo dia da fiscalização de explosivos em Mato Grosso do Sul. A operação foi intensificada em sete municípios do estado e começou na terça-feira (29). Os trabalhos são para garantir a segurança dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos que serão realizados neste ano no Rio de Janeiro.

Batizada de Rastilho 2, a operação esta sendo realizada em 12 estados e no distrito federal. Em Mato Grosso do Sul, a fiscalização se concentra nos municípios de Costa Rica, Brasilândia, Terenos, Sidrolândia, Paranaíba, Três Lagoas e Aparecida do Taboado.
Participam da operação 200 agentes de segurança, especialistas em explosivos, além de militares do Exército. A fiscalização quer reforçar os trabalhos em locais onde são produzidos, comercializados e distribuídos explosivos. Visam também combater o desvio e uso desses materiais por pessoas não autorizadas.

Os municípios onde a fiscalização está sendo intensificada foram selecionados considerando a presença de empresas que usam explosivos em suas atividades, e onde já ocorreram explosões irregulares, como atentados a caixas eletrônicos que foram explodidos por ladrões.

Para que empresas utilizem explosivos é necessário fazer cadastro no Exército e obter o certificado de registro. O documento tem validade de 2 anos. Autorização é emitida em cerca de 60 dias. Em Mato Grosso do Sul, 490 empresas declaram usar explosivos nas atividades. Entre elas estão mineradoras, construtoras e outros empreendimentos que fazem investigação no solo.

Operação

Os trabalhos, que começaram na terça-feira, serão desenvolvidos em três dias, podendo estender conforme a necessidade, de acordo com a assessoria de imprensa do Comando Militar do Oeste (CMO). A operação também ocorre em outros estados, sob a coordenação geral da Diretoria de Fiscalização e Produtos Controlados (DFPC) do Exército.

Empresa, em toda a cadeia produtiva (produção, transporte, utilização, comércio, etc), serão fiscalizadas e com a possibilidade de serem autuadas.

Na terça-feira, houve apreensões. O material será destruído nos próximos dias, conforme a assessoria, possivelmente em Aquidauana. A exceção somente vale para materiais que não podem ser armazenados. Para este crime, as penas variam de advertência até uma possível cassação do registro de funcionamento.