Audio/Entrevista

Advogado fala do julgamento do policial em Ponta Porã

18 ABR 2016 • POR Entrevista/Fernando Moltocaro • 15h34
Policial Vicente Gonçalves Bermejo atua na delegacia da Mulher na comarca de Ponta Porã
O site Conesulnews falou esta semana com o Advogado que acompanha o caso do policial, Vicente Bermejo, acusado de Homicídio Culposo pelo crime ocorrido dia 29 de novembro de 2016 na cidade de Ponta Porã.

O réu é Investigador da Polícia Civil com mais de 34 anos de serviços prestados ao estado de MS, na comarca de Ponta Porã, onde exerce suas funções na delegacia de atendimento à Mulher.

O caso se refere à ação policial ocorrido no bairro da granja, onde o Policial, Vicente Gonzales Bermejo, teria efetuado disparos contra um suspeito. A polícia na época fora chamada ao referente bairro, devido a vários crimes cometidos, como assaltos, roubos e furtos. Durante a Patrulha, Vicente acompanhado de mais três policiais abordaram um suspeito, Melciades Benitez Gonçalves, que saiu em fuga efetuando disparos contra os policiais e Vicente reagiu rápido e efetuou apenas um único disparo contra o suspeito que tentou fugir em direção à cidade vizinha de Pedro Juan Caballero, o disparo acertou o suspeito, levando a óbito.



Devido ao ocorrido, no dia 29 de novembro de 2006, o policial, no cumprimento de suas atribuições aguardou durante 10 anos o julgamento pelo ocorrido, sendo julgado pelo crime de Homicídio Doloso, que é aquele em que o agente prevê o resultado de sua conduta e, mesmo assim leva-a adiante produzindo resultado ilícito.

Durante entrevista, Celso ainda mencionou as dificuldades deste processo, entre eles o DESAFORAMENTO, pedido ano passado, onde o Ministério Público determinou a mudança de comarca no julgamento de Vicente, segundo relatório, a mudança de comarca era para assegurar a imparcialidade do júri popular, a comarca que realizou o Juízo de Vicente, foi a comarca de Dourados.

Durante o embate em plenário o qual finalizou ás 1905hmin do dia 14 de abril de 2016 em Dourados, Vicente G. Bermejo teve seu crime desqualificado, que consiste em a uma conduta voluntária, sem intenção de produzir resultado ilícito, porém previsível, sem intenção de matar. Durante o Julgamento, a polícia compareceu em peso, para acompanhar e apoiar o desfecho do julgamento.


Ouça a entrevista com exclusividade do site Conesulnews