Ganso recua e diz que venda de 10% ao grupo DIS não foi concretizada

Ganso recua e diz que venda de 10% ao grupo DIS não foi concretizada

20 DEZ 2011 • POR • 16h00
Gazeta

Jogador mais assediado pela imprensa no desembarque do Santos na manhã desta terça-feira, no CT Rei Pelé, o meia Paulo Henrique Ganso surpreendeu ao falar com os jornalistas sobre o seu futuro. Ganso, que em meio a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, no Japão, havia declarado que tinha negociado 10% dos seus direitos econômicos com o grupo DIS, voltou atrás na afirmação e destacou que a negociação ainda não foi concretizada.

"Não houve uma venda. O que ocorreu foi um pré-acerto e agora vamos sentar com a diretoria do Santos para conversar. Mas eu quero descansar um pouco para depois pensar nisso. Vamos discutir esse assunto só em janeiro", afirmou o camisa 10, minimizando desta maneira o mal estar criado entre o ex-parceiro e atual inimigo da diretoria santista, o clube e ele próprio.

As palavras de Paulo Henrique Ganso corroboram o discurso da cúpula alvinegra que, durante a viagem ao Japão, alegava que a transação não havia sido fechada, tampouco o Santos havia sido notificado do acerto entre DIS e o atleta.

Com detalhes da nova proposta do time da Vila Belmiro em mãos, o meia destacou que a prioridade na compra dos 10% de seus direitos econômicos é do Santos e que o assunto deve ser resolvido tão logo se inicie o ano de 2012.

"Na verdade (a venda desse percentual) não foi concretizada, pois ainda temos alguns pontos para conversar com o Santos, mas a gente vai tentar um acordo. O Santos sempre vai ter a prioridade em qualquer negociação com o Paulo Henrique Ganso. Só que o momento agora, como eu falei, é para relaxar, aproveitar as férias e voltar renovado, com a cabeça melhor para 2012", concluiu Ganso.

De acordo com a legislação vigente no esporte do país, os santistas têm até 30 dias após serem notificados do acerto para cobrir o valor pedido pelo jogador. Os 10% dos direitos econômicos de Paulo Henrique Ganso atualmente estão avaliados em cerca de R$ 5 milhões.