BRIGA DE FAMÍLIA

Herança pode ter motivado morte de Joana Torres em Ponta Porã

7 JAN 2019 • POR Luiz Guilherme com Campo Grande News • 18h00
Divulgação/PM

Uma batalha na justiça por herança contra o enteado de Juana Bautista Torres Vera, de 41 anos, filho do ex-marido dela, é possivelmente o motivo do assassinato da vítima que aconteceu nesta segunda-feira (7/1), na Avenida Brasil, em Ponta Porã.

Conforme o Campo Grande News, Evandro Cabral da Rosa, que é brasileiro, mas vive no Paraguai, é o principal suspeito do homicídio que deixou ferido o filho de Juana, de 15 anos. 

Como noticiado aqui pelo Conesul News, mãe e filho estavam em uma caminhonete Toyota Hilux SW4 quando sofreram o atentado. Ainda não se sabe se o adolescente também era alvo dos matadores. 

Existe um processo judicial em tramitação na comarca de Ponta Porã, movido por Evandro contra Juana Bautista Torres Vera. Também aparece como autora Margareth Cabral da Rosa.

Em agosto do ano passado, o juiz da 1ª Vara Cível de Ponta Porã Adriano da Rosa Bastos decretou, a pedido dos advogados de Evandro, a indisponibilidade de três imóveis pertencentes a Juana, dois no município de Bela Vista e outro em Dourados. 

Conforme o site, na mesma sentença, o juiz indeferiu o pedido de bloqueio das contas bancárias de Juana.

O juiz também citou que os autores da ação tinham interesse na conservação de seu quinhão hereditário, “sendo justificável o temor de que a requerida desvie o patrimônio em questão, causando-lhes sérios e irreparáveis prejuízos quanto ao direito de reserva hereditária”.

Duas audiências de conciliação tinham sido marcadas e canceladas porque a Justiça não conseguiu intimar Juana Bautista Vera. Uma nova audiência estava agendada para o dia 7 de fevereiro deste ano.

O caso

Juana Bautista Vera foi atingida com oito tiros de pistola 9mm, e morreu ainda no local, antes de receber atendimento médico. A reportagem apurou na fronteira que Evandro Cabral da Rosa estaria residindo em território paraguaio.

Dentro do carro, havia malas com objetos pessoais da vítima, o que de acordo com a polícia, ela estaria tentando deixar a cidade de Ponta Porã, pois estaria sendo ameaçada.