OPERAÇÃO INOCÊNCIA

PF apreende mais de 1.500 arquivos de pedofilia durante 'Inocência Violada'

6 FEV 2019 • POR Luiz Guilherme • 11h45
Campo Grande News

A reportagem do Conesul News continua acompanhado a Operação Inocência Violada, desencadeada pela PF (Polícia Federal) nesta quarta-feira (6/2), em cinco cidades de MS (Mato Grosso do Sul) sendo Campo Grande, Chapadão do Sul, Jardim, Miranda e Naviraí. 

Durante entrevista coletiva na capital, os policiais da PF informaram que cinco homens foram presos por terem baixado, armazenado e compartilhado imagens de estupro de crianças e adolescentes.

A PF informou que ainda não é possível dar o número exato dos materiais apreendidos. 

Dos cinco presos, quatro foram em flagrante hoje, e um quinto foi investigado durante nove meses, tempo que durou a investigação.

“A maioria dos álbuns apreendidos tinham mais de 300 arquivos baixados”, explicou o delegado Fernando Rocha, responsável pela investigação.

Em 2017, a Polícia Federal de Campo Grande criou o NuDetective, programa para detectar pornografia infantil. O sistema utiliza algoritmos para varreduras durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, sem que seja preciso uma busca manual nos computadores dos acusados. A tecnologia facilita o trabalho e deixa mais seguro o processo.

A operação

A reportagem do Campo Grande News informou que um dos presos hoje é um militar aposentado da Marinha do Brasil, de 65 anos, que mora na capital. A polícia não detalhou o motivo da prisão dele.
Além do aposentado, ainda em Campo Grande, foram presos um assistente serviços gerais, de 29 anos, e um comerciante de 40. Em Naviraí, um servidor público, de 49, foi alvo da ação.

Ao todo foram cumpridos 11 mandados de prisão, e segundo o Campo Grande News, foram 7 apenas na capital, um em Chapadão do Sul, Jardim, Miranda e Naviraí.

A força-tarefa deflagrada na manhã desta quarta-feira é resultado de apuração que começou em abril de 2018, a partir de monitoramento pela internet. Os investigadores identificaram pessoas que estariam acessando arquivos com as imagens dos estupros de crianças e adolescentes.