POLÍCIA

Delegado preso após sumiço de cocaína é suspeito de fazer "ponte" entre facções

16 JUL 2019 • POR Da Redação • 14h30

O delegado Eder de Oliveira, lotado em Aquidauana e preso desde o dia 24 de junho, quando foi descoberto o sumiço de 100 quilos de cocaína, da delegacia da cidade, também é suspeito de extorsão e de ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

As informações são do site Midiamax e aponta que o servidor extorquia pessoas presas por ele para terem a sua liberdade de volta. Para fazer funcionar o esquema, ele indicava uma advogada para acompanhar o caso e o dinheiro pago para a defesa do réu era dividido entre os dois.

Ainda segundo as informações do site, um dos presos que ajudou o delegado no furto da cocaína seria faccionado internacional do PCC, além de ter ligações com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Cinco dos presos ligados ao sumiço da droga fariam parte da facção criminosa em níveis diversos de escala dentro do organograma do PCC.

A droga que foi levada da delegacia tinha como destino o estado de São Paulo e de lá seria distribuída pelo país. A cocaína foi avaliada em R$ 2 milhões.

A cocaína desapareceu da delegacia no dia 10 de junho. A carga estava na delegacia desde o dia 31 de maio, e o delegado foi preso no dia 24 de junho. Ele está na 3º delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.