Polo Corretora de Ponta Porã realizou importante palestra no final de semmana

30 JAN 2012 • POR • 09h00
Redação - Tião Prado e Dora Nunes

A Polo Corretora de Cereais realizou na sexta-feira, dia 27, no Sindicato Rural de Ponta Porã uma palestra e Mauro Montiel de Carvalho disse que há 8 anos a empresa atua como corretora de cereais, intermediando a compra entre produtores e grandes empresas como Sadia, Perdigão, Seara.

“ As palestras são sempre realizadas pois uma das missões da Polo é levar informação aos seus clientes, então buscamos o que tem de melhor no mercado em termos de consultores e analistas e trazemos para os nossos clientes”, comentou Mauro Montiel.

Na palestra realizada pela Polo notou-se a presença maciça de produtores rurais que foram buscar orientação quanto a comercialização de seus produtos, mas de acordo com Mauro, o palestrante que é conhecido na análise do mercado de soja também chamou a atenção dos produtores.

Alem das palestras informativas, a Polo oferece aos seus clientes o melhor negócio em termos de preço e de segurança e informação.

O palestrante Flávio Roberto França Júnior disse que a idéia foi passar aos produtores o perfil da comercialização em 2012. “ Teremos um perfil positivo para 2012 por dois motivos: a melhora do ambiente financeiro mundial, visto que esse ano começa de forma mais calma, não que tudo já se passou, visto que o problema da crise é um processo; o segundo motivo são as perdas que estão sendo contabilizadas na América do Sul, para milho e para soja, Brasil e Argentina, e o efeito disso é enxugar o estoque mundial e possivelmente repercutir numa maior demanda no produto norte-americano e ai se tem enxugamento de estoque nos Estados Unidos e aí tem condições do mercado melhorar um pouco mais; então o mercado já subiu, já reagiu parcialmente”, ressaltou o palestrante.

Flávio Roberto disse que a perda aqui na região só reflete no preço no sentido da perda global, não tendo nenhuma particularidade. “ Funciona assim: o Brasil perde, ou no Paraná, ou no Mato Grosso do Sul, e isso faz com que o preço lá fora suba repercutindo na formação do preço interno”, frisou.

Falando a respeito do transporte dos grãos,Flávio Roberto disse que é algo fundamental para os próximos anos para se conseguir melhor competitividade. “ Precisamos baixar preço de transporte, o custo do porto, tributos, pois tem um monte de coisa que ainda se paga muito caro no Brasil e o maior peso é o transporte, então esse processo que o País vem vivendo agora, com investimentos, também é lento, não é de um dia para o outro que se faz uma ferrovia, mas ainda assim é um caminho, então eu vejo isso com extremo otimismo”, comentou Flávio Roberto França Júnior.