Mesmo após autor confessar assassinato, corpo de indígena segue desaparecido há um mês

O morador da Aldeia Jaguapiru, Clelson Velasques Veron, 32 anos, está desaparecido desde o dia 6 de outubro deste ano. Cerca de 15 dias depois de sumir, Agnaldo Gimenez Almirão, 47, vulgo Guina, confessou o assassinato do indígena, porém, o corpo não foi encontrado até hoje.

Na manhã do dia 20 de outubro, a mãe da vítima, Roseli Velasques, 47 anos, esteve na 1ª Delegacia de Polícia Civil da cidade e disse que o filho tinha sido visto pela última vez, por volta das 17h do dia 6/10, e registrou um boletim de ocorrência de “desaparecimento de pessoa”.

No mesmo dia, Agnaldo foi detido por uma equipe do SIG (Setor de Investigações Gerais) e confessou que matou Clelson com uma barra de ferro. Em seguida, ele e o irmão, que está foragido, teriam desovado o corpo da vítima.

Informações apontam que a dupla teria levado o corpo até uma fazenda localizada entre Dourados e Itaporã, em uma caminhonete GM-S10, e jogado em uma valeta, entretanto, Guina diz não se recordar do local exato porque estaria embriagado.

À polícia, o autor alegou que Clelso manteve um relacionamento com a sua irmã e durante o período que estavam juntos, era abusivo e a agredia, o que teria motivado o crime.

O suspeito foi autuado em flagrante por ocultação de cadáver e teve a prisão preventiva decretada no dia 21 de outubro.